Clube de Bonsai Bolívia |
"La Paz" |
"Cupressus Macrocarpa" |
"Acacia Dialbata" |
"Albisia Luphanta" |
"Cotoneaster sp" |
Keñua - "Polelypis incana" - Esta árvore é particularmente bonita, a casca do tronco é como se fosse uma pele que vai se soltando em camadas com uma cor bronzeada dando um aspecto magnífico e imponente. Espero que receba as sementes prometidas para um teste em nossa região de clima tão diferente.
Kishuara - "Budlea incana"
Trola del Altiplano - "Bacharis microphylla"
Tava - "Calbillea sp"
Romero - "Rosmarinus officinalis"
Cantuta boliviana - "Cantua bicolor" - Este arbusto, do qual não vi nenhum trabalho aplicado para a Arte Bonsai, foi quem deu origem as cores da Bandeira Boliviana. O que me parece interessante é que as cores da Bandeira Boliviana são três, as cores da Cantuta, também são três mas, o nome botânica diz: "Cantua bicolor"
Turismo
La Paz, está situada aproximadamente a 4.000 mts de altitude e esconde séculos de mistérios no vale de Choqueyapu do altiplano andino. Protegida pelo Illimani com seus 6.462 mts coberto por um manto branco durante todo o ano, é uma visão inesquecível. Incrustrada nas cordilheiras andinas, La Paz é uma das cidades mais altas do Mundo.
Em 20 de Outubro de 1548 Alonso de Mendoza, cumprindo ordem de Pedro de La Gasca, pacificador do Perú, lançou a pedra fundamental do que se chamou inicialmente de "Nuestra Señora de La Paz".
Não consegui conhecer todos os encantos de tão encantadora cidade mas me encantei com tudo que vi.
A atenção e carinho que recebi de todos os amigos do Club de Bonsai Bolivia foram além da minha expectativa e mostraram, acima de tudo, a fraternidade deste povo.
Fui levado pelo Dr David Merida, Diretor do Club, às ruínas de TIAHUANACU ou TIWANAKU ,Localizada a 100 KM de La Paz a área arqueológica de TIAHUANACU tem seus mistérios e encantos.
É impressionante o tamanho dos blocos de granito e a observação de que, pedras como aquelas, só existem em locais distantes a 50 KM. - Como trouxeram? São perguntas que ficam atormentando os arqueólogos
visto que são construções de 3.500 anos.
Impressionantes blocos de granito alinhados com conhecimentos de engenharia e, pelo posicionamento, com profundo conhecimento de astronomia. Fica a impressão de que já fomos, a milhares de anos, evoluídos e que, por alguma razão não explicada, tivemos que recomeçar.
Em seguida fomos até o Lago Titicaca, um Mar a 4000 metros com suas balsas de "totora", são barcos feitos com uma espécie de caniço, a totora, que nasce no lago. Difícil explicar um lago no céu. É a sensação que se tem. Por todo o trajeto desde La Paz, onde deixamos o Illimani, a Cordilheira dos Andes vai nos seguindo com seus enormes picos nevados.
É impossível não reparar as "cholas", são como uma espécie de classe social conforme informação do amigo, Oscar Carrasco, são mulheres que se dedicam a trabalhar e vestem-se de maneira idêntica usando um pequeno sombrero, complemento bem típico do local, e encontradas por todos os lugares onde vamos.
Ir a Bolívia e não comer uma "salteña" acompanhado de uma "paceña", é como se não tivéssemos ido, então fiz jus a visita e fui experimentar a "salteña" que é um salgado de carne ou frango, com legumes
picados e bem temperado além de
um molho que é uma espécie de gelatina que, quando quente, fica líquida e pode ser tomado ou comido com uma pequena colher. A "paceña" é a melhor cerveja boliviana. Realmente, os dois juntos fazem um par para qualquer paladar.
Veja fotos e o mapa da Bolívia.
Paisagem do altiplano vendo-se o nevado da Cordilheira dos Andes ao fundo
O CURSO
Quase 80 (oitenta) pessoas participaram do Curso, tendo algumas percorrido até 800 Km vindo de várias regiões da Bolívia como Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra. Foram 2 (dois) dias de trabalho onde, como sempre, tive a oportunidade aprender um pouco mais. Veja uma planta que foi trabalhada pelos alunos de um dos Curso |
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Veja aqui um dos trabalhos |
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