FÓRUM do Atelier do Bonsai - Mário A G Leal - Índice FÓRUM do Atelier do Bonsai - Mário A G Leal

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ESCRITOS DO DIA A DIA

Acerola...
30.12.2011
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Novo tópico   Responder tópico    FÓRUM do Atelier do Bonsai - Mário A G Leal - Índice -> MINHA ÁRVORE E A SUA OPINIÃO
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maket31
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MensagemEnviada: Sex Out 05, 2012 2:24 pm    Assunto: Acerola... Responder com citação

Boa tarde galera,

estou aqui mais uma vez para pedir que me orientem no que fazer..
estou com essa acerola há 6 meses, e tem 2 meses que deu uma sepada nela, deixei so um pedaço do tronco.. foi relamente uma drástica.. kkkkkk
gostaria que me orientassem no que fazer agora, estou meio perdido com ela....
















ela está num substrato 100% terra vegetal...

desde já agradeço...

Leandro Nunes
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wlsjurai
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MensagemEnviada: Sex Out 05, 2012 7:38 pm    Assunto: Responder com citação

Acho que o melhor é escolher um novo ápice e deixar ela engordar. para melhorrar a conicidade e bitola do tronco.
_________________
"Não deixem de conhecer o site http://www.meubonsai.com.br
Controle online de seus bonsai desenvolvido por um colega aqui do Fórum."
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JOICIMAR MAGGIONI
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MensagemEnviada: Sex Out 05, 2012 9:48 pm    Assunto: Responder com citação

Primeiramente maket31 vc deve dar uma engordada nela, isso vc vai conseguir tirando ela desse vaso pequeno e plantando-a em um vaso mais fundo ou diretamente no chão que o desenvolvimento vai ser bem mais rápido depois de ter trocado de vaso ou plantado no chão deixa ela repousar e se desenvolver por 1 ou 2 anos, mas pode ir conduzindo os galhos que você escolher.
Acompanhando!!!!!!!!!!

T + abraço!!!!!!!!!!!!
_________________
A paci�ncia que um bonsai exige e a mesma que voc� deve ter com seu semelhante.
http://bonsaifacilrs.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/pages/Bonsaif%C3%A1cilrs/1428041840742250?fref=ts
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maket31
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MensagemEnviada: Sex Out 05, 2012 10:07 pm    Assunto: Responder com citação

JOICIMAR MAGGIONI escreveu:
Primeiramente maket31 vc deve dar uma engordada nela, isso vc vai conseguir tirando ela desse vaso pequeno e plantando-a em um vaso mais fundo ou diretamente no chão que o desenvolvimento vai ser bem mais rápido depois de ter trocado de vaso ou plantado no chão deixa ela repousar e se desenvolver por 1 ou 2 anos, mas pode ir conduzindo os galhos que você escolher.
Acompanhando!!!!!!!!!!

T + abraço!!!!!!!!!!!!


este é um vaso de bonsai grande.. daqueles que possuem 20 cm de comprimento, 10 cm de largura e 12 de profundidade... vc acha que devo colocá-lo em um maior???
Abraços!!!
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Daniel Mallmann



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MensagemEnviada: Sex Out 05, 2012 10:12 pm    Assunto: Responder com citação

Oi !!
Na minha opinião colocaria ela na engorda para depois resolver o que fazer!!
Também aconselho um vaso maior.
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maket31
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MensagemEnviada: Sex Out 05, 2012 10:19 pm    Assunto: Responder com citação

sei... farei isso sim, mas primeiro gostaria de saber se mantenho no mesmo vaso ou troco por um maior...

Abraços!!!
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Rildo
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MensagemEnviada: Sex Out 05, 2012 10:31 pm    Assunto: Responder com citação

Coloque em uma mamadeira ( escorredor de arroz) e abaixo um bacia com metade de esterco e metade terra
_________________
Abraços

Rildo
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maket31
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MensagemEnviada: Sex Out 05, 2012 10:38 pm    Assunto: Responder com citação

certo... será o proximo passo a ser dado.. mas pode ser de qquer tamanho??qual substrato devo usar na mamadeira?? e quanto ao esterco, pode ser de qualquer animal???

Abraços!!!
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JOICIMAR MAGGIONI
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MensagemEnviada: Sex Out 05, 2012 10:39 pm    Assunto: Responder com citação

maket31 escreveu:
JOICIMAR MAGGIONI escreveu:
Primeiramente maket31 vc deve dar uma engordada nela, isso vc vai conseguir tirando ela desse vaso pequeno e plantando-a em um vaso mais fundo ou diretamente no chão que o desenvolvimento vai ser bem mais rápido depois de ter trocado de vaso ou plantado no chão deixa ela repousar e se desenvolver por 1 ou 2 anos, mas pode ir conduzindo os galhos que você escolher.
Acompanhando!!!!!!!!!!

T + abraço!!!!!!!!!!!!


este é um vaso de bonsai grande.. daqueles que possuem 20 cm de comprimento, 10 cm de largura e 12 de profundidade... vc acha que devo colocá-lo em um maior???
Abraços!!!

Vaso maior eu digo bem maior preferencialmente mais fundo, com um substrato bem forte com bastante matéria orgânica, mas sem deixar de ser drenante, ou faz um escorredor/mamadeira!!!!!
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Sergio Batalini
PARTICIPANTE
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MensagemEnviada: Sáb Out 06, 2012 4:24 pm    Assunto: Responder com citação

As respostas para todas as suas duvidas estão disponiveis na pagina central do forum , em O BONSAI 1, O BONSAI2 , TERRA, ADUBAÇÃO... ETC.

Como pode ver abaixo alguns exemplos. Pesquise, leia , veja fotos , tente , experimente..


ADUBAÇÃO O QUE É?

É a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas e pelas chuvas.
.
QUAIS OS TIPOS DE ADUBOS?

De forma geral existem dois: ORGÂNICOS E INORGÂNICOS
ORGÂNICOS - São os oriundos de matéria vegetal ou animal. Têm maior permanência no solo embora sejam absorvidos de forma mais lenta, isto porque eles demandam algum tempo para se tornarem absorvíveis ou seja, tem que acontecer toda uma transformação para que o adubo orgânico se transforme nos elementos químicos que serão utilizados pelas plantas. Use preferentemente os orgânicos, deixando os inorgânicos para solos testados como muito fracos.
INORGÂNICOS - São obtidos da extração mineral ou derivados de petróleo. Devido a alta concentração são aproveitados pelas plantas de forma mais rápida, razão pela qual devemos aplicá-los com conhecimento para não causarmos danos às plantas.

OS ADUBOS INORGÂNICOS
N - P - K (Nitrogênio - Fósforo e Potássio)
Salitre do Chile - ( Rico em Nitrogênio, aproximadamente 16%)
Sulfato de amônia -( Rico em Nitrogênio)
Nitrocálcio - ( Rico em Nitrogênio)
Uréia -( Rico em Nitrogênio)
Superfosfatos - ( Rico em Fósforo)
Cloreto de potássio - (Rico em Potássio)
Sulfato de potássio - (Rico em Potássio)

OS ADUBOS ORGÂNICOS
Torta de Mamona - (Cerca de 5% de Nitrogênio)
Humus - É resultado da decomposição de restos vegetais e pequena parcela de restos animais.
Humos de Minhoca - Além de um excelente adubo é também um recondicionante das condições físicas e biológicas do solo.
Farinha de Sangue - Rica em Nitrogênio aproximadamente 10%.
Farinha de Osso - Rica em Fósforo. É indicado para plantas floríferas visto que o Fósforo é um estimulante para a floração e frutificação. Para calcular comece pensando que por m2 (metro quadrado) podemos usar de 100 a 300grs.
Farinha de Peixe - Rica em Fósforo 9% e, em Nitrogênio 5%. Valores aproximados.
Cinza de Madeira - É rica em Potássio - Cálcio e Magnésio. É quase imperceptível a presença de Nitrogênio e Fósforo
Estercos - São ricos em macronutrientes (NPK) além de incorporarem matéria orgânica. Nunca devem ser usados ainda frescos, é necessário curtir o esterco deixando secar ao sol por mais ou menos 30 dias. Molhe algumas vezes até que esteja totalmente fermentado.
Compostos orgânico
ADUBANDO CORRETAMENTE

Para uma perfeita adubação seria necessária uma análise do solo em laboratório especializado o que em nossa caso, a Arte Bonsai, não se fará necessário. Os adubos indicados vem, em sua maioria, com a formulação correta para uso. Siga-as lembrando que a quantidade de solo em seu vaso é limitada. Para maior segurança, reduza a 1/3 ou 1/2 da indicação na bula.

N- P - K
N = Nitrogênio - Para brotação e enfolhamento ou seja, desenvolvimento da planta.
P = Fósforo - Estimulante da floração e frutificação.
K = Potássio - Fortalece as plantas tornando-as mais resistentes.
São conhecidos como MACRONUTRIENTES visto serem os principais para as plantas. Esta a razão de toda e qualquer formulação de adubos serem adotadas por "NPK".

OUTROS NUTRIENTES IMPORTANTES

Além dos acima indicados temos outros. Na realidade dos 109 elementos químicos, 17 são fundamentais para as plantas. É bom observar que tantos os macronutrientes como os micronutrientes são importantes para as plantas sendo que, a diferença está, somente, na quantidade necessária para as plantas. Vamos ver os mais importantes:
CÁLCIO (Ca) - Ajuda no crescimento e funcionamento das raízes.
MAGNÉSIO (Mg) - Ajuda a constituir a clorofila e na formação dos açucares.
ENXOFRE - Componente essencial de todas as proteínas além de ajudar a manter a planta com um verde sadio.
MICRONUTRIENTES - São também importantes para as plantas embora em menor quantidade. Vejamos alguns:
Ferro (Fe)
Boro (B)
Zinco (Zn)
Cobre (Cu)
Molibdênio (Mo)
Cloro (Cl)
Manganês (Mn)

COMO USAR O ADUBO

Primeiro devemos molhar as plantas depois adubamos. Principalmente nos fertilizantes químicos pois os mesmos poderiam queimar as plantas.

ADUBO FOLIAR

Deve ser usado em plantas que estejam sadias. Observando que as folhas estão murchas, não use. O processo de absorção por plantas doentes é deficiente.


Água

ÁGUA - ISTO É FUNDAMENTAL

A água é fundamental para a manutençao de um Bonsai em boas condições. Na maioria das vezes que converso com alguém que perdeu um Bonsai, verifico que houve descuido na administração de água: esquecimento, viagem, "achei que estava molhado", etc... De fato não existe nenhum complicador para molharmos o nosso Bonsai desde que verifiquemos alguns pormenores:
a) Clima em nossa região
Se você mora em uma região onde o clima é muito quente (Ribeirão Preto), deve molhar a sua planta até 3 vezes nos dias muito quentes.
b) Tamanho do vaso e material de que é feito: cerâmica, concreto
Alguns Bonsai são colocados em vasos pequenos. Isto propicia um enxugamento mais rápido, assim como o tipo do material usado na feitura do vaso. A cerâmica esmaltada conserva mais umidade que um vaso de concreto, este último é mais poroso.
c) Local aonde vamos deixá-la e o tempo de exposição ao sol
Dependendo do local onde colocamos a nossa planta irá acontecer uma variação na exposição; portanto é importante observarmos qual o tempo de incidência de sol. É com este tipo de observação que vamos controlando a rega do Bonsai.
d) Época do Ano: fria, quente.
É claro que, quando acontece uma mudança de tempo deverá acontecer uma mudança na quantidade de água. No período de Inverno nossa planta precisará de menos água.
e) Tipo de planta
Alguns tipos de plantas como Crássulas, Ciprestes, Tuias e Pinheiros aceitam um solo menos úmido, é importante na hora da compra de um espécime solicitar informação geral sobre a planta e, principalmente, sobre a rega.
f) Horário
Desde que seja um dia quente, rega-se pela manhã e também a tarde. Como foi dito acima, em dias excepcionalmente quentes devemos regar também no meio do dia. Uma boa hora para climas normais é na parte da tarde, sua planta vai aproveitar a umidade durante a noite. É claro que, em dias seguidos de muito frio não é aconselhável molhar a planta a tarde. O excesso de umidade pode apodrecer as raízes.
g) Como regar
Uma maneira prática de medida é regar até a água escorrer pelo furo no fundo do vaso. Muitas vezes, por esquecimento, deixamos de molhar nossa planta por um dia. Quando isto ocorrer, a terra do vaso pode endurecer, e neste caso, devemos molhar a planta por imersão por alguns minutos isto é, colocar o vaso dentro de 1 recipiente com água. No ressecamento da terra acontece um travamento do substrato em redor das pequenas raízes e, quando molhamos da maneira normal a água não consegue atingir aquelas raízes essenciais na alimentação da planta, ocorrendo a perda total da planta. Observe que quando você molha um vaso seco, ou seja, onde não existe umidade, a água não penetra de imediato, ela escorre como se fosse um piso. A pouca água que permanece sobre a superfície do vaso vai dilatando e abrindo poros que absorverão a água; por isto devemos molhar cada vaso demoradamente e com regador de crivo fino. Importante: o vaso para Bonsai tem um furo de bom tamanho na parte de baixo que é para escoar o excesso de água que porventura tenhamos usado, fica então subentendido que não se deve usar um prato para apoio do vaso, isto criaria um acumulo de água dentro do prato e por conseguinte no vaso.
h) Um teste excelente
Verifico a umidade dos meus vasos tocando a terra com as costas da mão. É uma boa maneira de sentir a umidade ou secura do composto. É NECESSÁRIA A UMIDADE NO VASO DE BONSAI. Se você pegar como exemplo quaquer planta na natureza, vai observar que, ao escavar até as suas raízes verificará que elas estão em solo úmido. Não é porque seja um Bonsai que devemos manter a umidade mas, porque as raízes devem estar em solo com alguma umidade. Como o seu Bonsai não tem como levar as suas raízes até um solo úmido, você deve proporcionar esta condição. ÚMIDO, NÃO ENCHARCADO.
A MAIORIA DOS BONSAI PERDIDOS SÃO POR FALTA DE ÁGUA. OBSERVE ATENTAMENTE AS INFORMAÇÕES ACIMA E TENHA UM BONSAI POR MUITOS E MUITOS ANOS.


Caminhos para se chegar a um Bonsai

Alporque - Estaca - Sementes


ALPORQUE ( Mergulhia aérea )

Alporquia ou mergulhia aérea, como alguns citam tem a mesma finalidade ou seja, fazer com que a árvore emita raízes. A maneira bem mais prática do alporque faz com que a mergulhia seja deixada de lado. Temos duas maneiras de fazer o alporque:

1ª - Torniquete ou segmentação

É um alporque usado preferencialmente nas sempre-Verdes (Ciprestes, Tuias, Pinheiros, etc..). Amarrar um arame de cobre no local escolhido para fazer o torniquete. Aperte de modo que 50% da espessura do arame penetre na casca da árvore, este processo evita que a seiva e água fluam normalmente, forçando que raízes cresçam na parte de cima do arame. Separe uma quantidade de musgo esfagno, que de para fazer uma bola com 2 ou 3 vezes a largura do galho. Deixe este esfagno por por 1 ou 2 horas em um bom enraizador. Amarre uma fita plástica abaixo do torniquete de modo que sobrem dois lances de 40/50cm de fita soltas. Coloque a massa de musgo esfagno em volta do tronco e cubra com plástico e vá envolvendo com as fitas que estarão soltas até fechar na parte de cima. Use um plástico transparente. Se planta estiver em local muito ensolarado cubra o plástico transparente com um plástico preto (tipo saco de lixo) para evitar a luz solar, isto porque o AIA ácido-indol-acético é uma substância foto-destrutível. A presença da luz inibirá a formação de raízes ou poderá haver uma má-formação; na parte onde bater mais sol não existirá raízes, na parte mais sombreada poucas. O ideal é colocar o plástico preto em qualquer condição. Quando colocado o plástico preto deixe a parte de cima com uma laçada para que possa ser examinado eventualmente, tanto no desenvolvimento de raízes como para verificarmos a umidade existente. Alguns criadores deixam a parte superior do pacote aberta, de modo a permitir a entrada de água.
Época ideal - Vai de Setembro a começo de Outubro. Algumas árvores produzem raízes de 3 a 4 meses.
Quando e como cortar - Quando houver uma boa quantidade de raízes o corte é feito abaixo do ponto onde as raízes surgiram. Retire o plástico com cuidado para não machucar as raízes e deixe o musgo para a proteção do raizame.
Plantar - A seguir continue o processo como no capítulo "A PROCURA DO BONSAI"

2ª - Anel de Malpighi

A parte descascada do tronco é assim denominada em Botânica. Existe duas formas o Método Ponte e o Método Alternado. Este tipo de alporque é muito simples, com um canivete ou estilete afiado, descasca-se de 3 a 7 cm do galho escolhido de forma que o início do corte seja feito na base do local que escolhemos para ser a a raiz da futura árvore. A seguir continuaremos o processo como em torniquete com relação ao esfagno, plástico, etc.. .

ESTACAS - sashiki

SASHIKI (cultivo por estacas) é um método mais rápido do que o MISHO. Muito usado no cultivo de Bonsai. Fornece um tronco já bem próximo a grossura desejada ou até mesmo com a grossura já definitiva. As estacas estão divididas em dois tipos: Estacas Basais ou de Estacas de Ponteiro.
De onde retirar - Sempre de galhos fortes e saudáveis.
Época para colheita e Plantio - Final da Primavera e início de Verão para Estacas de Ponteiro. Para Estacas Basais no início do Outono.
Obs.: De Setembro a Abril nosso clima permite de uma forma geral a propagação de estacas.
Local para plantar - Estacas Basais individualmente em potes ou sacos plásticos ou diretamente no solo. As Estacas de Ponteiro em sementeiras ou pequenos sacos para mudas. Meia sombra, protegidas da luz do sol e vento forte. Após 2 meses já poderá ser colocada ao sol. Procure fazer esta transição gradativamente.
Tamanho - Para Bonsai as Estacas Basais serão de até 25cm.
Como retirar - Com instrumento afiado (Tesoura comum ou de poda, dependendo da grossura da estaca. Caso necessário um instrumento maior como um serrote.). Procure cortar logo abaixo do nó de uma folha para a parte inferior da estaca, quando for o caso de cortar a parte de cima, corte sempre acima do nó de uma folha ou pequeno galho, pois esta folha ou galho poderão ser a continuidade do tronco da sua futura árvore. As folhas da parte superior deverão ser cortadas em 1/3 ou mesmo mais da metade de seu tamanho, este processo reduz a desidratação das folhas que terão uma menor área de exposição ao tempo. As folhas da parte da estaca que será enterrada (Aproximadamente 1/3 de comprimento.) devem ser arrancadas. Observar que o corte da parte inferior da estaca deverá ser feito em diagonal (Ângulo).
Cuidado - Passar uma pasta cicatrizante nos cortes para evitar insetos ou fungos. Nas Estacas de Ponteiro não há necessidade.
Garantindo um bom enraizamento - Deixe a sua Estaca Basal em uma solução enraizadora por 24 horas.
Como plantar - Enterrando as pontas diagonalmente no solo. Observar que vamos enterrar aproximadamente 1/3 da estaca. Para as Estacas de Ponteiro prepare o caminho enfiando um pedaço de arame mais grosso que sua estaca no local onde serão plantadas, assim não quebraremos muitas estacas.
Água - Com abundância até a água sair pelos furos existentes nos sacos de mudas ou vasos plásticos.
Adubação - Poderá ser feita adubação após 6 meses com fertilizante líquido.
Replantar - Normalmente com 1 ano de idade. Retire cuidadosamente. Corte a raiz principal e outras mais fortes pela metade. Instale a muda no vaso novo. Regar muito bem.
DICA Uma boa dica para sabermos quais plantas são boas para estaca, seria verificar se aquela planta tem sementes difíceis de serem coletadas. Por exemplo, na amoreira é difícil coletar sementes, a estaquia é possível. É preciso observarmos que isto não é uma regra geral mas, funciona bem. .

SEMENTES - misho

VEJA AQUI MATÉRIA MAIS ABRANGENTE SOBRE ESTE ASSUNTO
Qualquer que seja a espécie escolhida, as sementes deverão permanecer imersas em água durante toda a noite anterior ao plantio. É necessário observar as sementes que precisam de quebra de dormência. O produtor informa, normalmente, quando for o caso.

TESTE DA SEMENTE

Colocando as sementes em uma tigela com água as férteis irão afundar, enquanto as mortas vão flutuar. É quase infalível.
Substrato (composto) - As sementes poderão ser germinadas em Argila Arenosa e o composto para o qual serão removidas poderá ser:
30% de areia grossa
40% de terra vermelha
30% substrato (terra vegetal)
Local - Protegidas do vento excessivo e do sol direto. Existe no mercado recipientes próprios para semear, caso queira pode ser feito um tabuleiro de 10 a 20 cm, dependendo do tipo de planta que estamos semeando.
Adubação - Qualquer fertilização prematura poderá queimar as raízes. Após 3 ou 4 meses, pequenas doses de fertilizante líquido.
Poda - a primeira poda será feita após 1 ano. Esta poda é muito importante para a obtenção do Bonsai, pois estaremos formando uma muda sem uma raiz principal (tipo pivotante) profunda.
Período de formação - Mais ou menos com 4/5 anos após as podas e educação teremos um Bonsai novo (pré-Bonsai).
A sementia é tratada pelos japoneses como MISHO.


Segue abaixo um texto com mais informações sobre o assunto:

MISHO
Tempo e Paciência.

Por Bergson Vasconcelos

O tempo não nos pertence, invariável a nossa vontade segue contínuo e ininterrupto. No entanto, o dom da paciência pode-se adquirir e desenvolver, nos basta desejar alimentar nossa dedicação ao bonsai, onde o tempo é a base e a paciência o corpo.
Misho é uma técnica de cultivo de bonsai a partir de uma semente, onde podemos obter mudas de excelente qualidade, sendo que para isso, se faz necessário à utilização de material selecionado (sementes de boa procedência).

Quando da seleção das sementes pode-se utilizar um procedimento simples na verificação das que são férteis: colocando na água, as boas sementes irão afundar enquanto a que não servem flutuam.

No plantio das sementes é aconselhável seguir alguns procedimentos:
1. Utilizar sementeira (bandeja plástica ou um vaso retangular para bonsai), potes plásticos individuais(reutilizar potes de yogurte), sacos para mudas(facilmente encontrados no mercado) ou simplesmente aplicar diretamente no solo (com um preparo prévio do material /substrato);
2. Uma boa drenagem, para evitar o encharcamento do material e o apodrecimento das sementes;
3. A sementeira deve estar localizada em local plano, com boa incidência de sol e protegido de vento;
4. Na composição do solo utilizar terra preta e areia grossa, as proporções devem ser definidas de acordo com a espécie a ser plantada (utilizo duas partes de terra, uma de areia, uma de esterco, de uma forma geral);
5. As sementes devem ser pressionadas na terra até a metade, em seguida cobertas com uma fina camada do composto;
6. A melhor época para o plantio é a primavera, seguida do verão e do outono.

A germinação deve ocorrer de trinta a noventa dias após o plantio, variando em relação ao tipo de árvore plantada. Com a brotação surgem folhas embrionárias cuja função é nutrir a planta, posteriormente surgirão as folhas verdadeiras.

Quando as plantas estiverem suficientemente fortes deverão ser selecionadas as mais robustas e bonitas, e quando plantadas em bandejas as colocar em recipientes individuais. A primeira poda de raízes deve ocorrer após um ano, e é a mais importante na formação de uma muda de bonsai, pois formará uma planta sem raiz principal (pivotante) profunda. Deve-se começar a trabalhar a planta como bonsai a partir do segundo ano.Com esse procedimento o bonsai começará a tomar forma, para isto é necessário proceder continuamente com a educação das mudas, com podas e aramação, buscando o mais harmonioso resultado.

Em todo o processo de produção de Bonsai,devemos sempre absorver o prazer de poder seguir passo a passo todas as etapas de desenvolvimento de uma planta: semente/germinação/transplante/poda de raízes/aramação/Árvore, aprender com a evolução de nossos esforços, absorver as boas lições que a natureza nos transmite e nunca esquecer que somos e sempre seremos donos de nossos destinos, que a decisão entre o fazer e o desistir é simples e nossa.

Bergson de Mendonça Vasconcelos
bergson@mariodias.com.br




Estilos

O BONSAI E OS SEUS ESTILOS

O principal objetivo dos estilos é representar em pequenas árvores toda a realidade das árvores na Natureza. Pequenas réplicas. Quanto mais
tivermos a sensação de uma pequena árvore mais estamos nos
aproximando do verdadeiro bonsai.
Existem um sem número de desenhos de árvores na Natureza que podem
ser imitados. Seria inviável, quase impossível, dar nomes a todas estas
variações. Assim, os japoneses, de uma forma bastante criteriosa, definiram alguns "Estilos" que representam a quase maioria destas formas naturais.
Para um estudo aprofundado desta matéria, indico o livro de Charles S. Ceronio, "BONSAI STYLES OF THE WORLD", livro este onde busquei alguma
ajuda para desenvolvimento desta matéria. Ocorre, muitas vezes, num
bonsai com um estilo predominante, a presença de características de
outros estilo. Não é o caso de aprofundamentos neste trabalho que tem
finalidade de informar o básico nos estilos. Aos interessados, o livro de
Charles trará luz a todas estas variações.

SOBRE OS DESENHOS

Todos os desenhos desta matéria foram realizados, a
meu pedido, pelo artista MARCELO DUPRAT, do Rio de
Janeiro-RJ, para o Atelier do Bonsai. O Marcelo
preenche esta lacuna com os seus desenhos dos
ESTILOS DO BONSAI, que tanto faziam falta, para a
adequada apreciação e compreensão, aos usuários do
Atelier do Bonsai. Obrigado por sua participação e
generosidade!
Marcelo Duprat, é pintor, professor e coordenador do curso de Pintura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em História e crítica da
Arte.

Home Page
http://www.marceloduprat.net

CHOKKAN - Ereto formal

Um tronco ereto, vertical, é basicamente o estilo CHOKKAN.
Os galhos devem ser arranjados alternadamente um de cada lado com o terceiro sempre para a parte posterior da árvore.
Os galhos irão diminuindo de tamanho a medida que ficam mais
altos. É aceita uma pequena inclinação. Árvores mais velhas
poderão ter os galhos rebaixados, enfatizando a idade da
árvore que mostra sentir o peso dos anos que passaram. Para
iniciar na Arte Bonsai todos deveriam começar com este estilo
e, quando tiverem muitos anos praticando voltar a êle.

MOYOGI - Ereto informal

Esta é uma variação do estilo acima mas com a vantagem
de ser muito mais fácil de desenvolver. A estrutura dos galhos
deve seguir as mesmas condições comentadas acima mas
o tronco fará algumas curvas. Os galhos devem sair da parte
externa das curvas. O visual ficará mais harmônico se o
ápice fizer uma pequena inclinação para frente, assim
como uma reverência ao observador.


SHAKAN - Inclinado

Shakan, é uma outra variação do estilo CHOKKAN, com a
diferença de que não é vertical e o tronco poderá ter algumas
curvaturas ou seja, não é necessário ser reto. É importante
observar que as raízes devem ter mais força no lado contrário
da queda da árvore. Isto mostrará que a árvore se adequou
para sustentar-se. O nebari, que é o ponto de encontro do
tronco com o solo, é bastante significativo neste caso.
Observe a figura ao lado. Este estilo ocorre com frequência na
Natureza.

HAN-KENGAI - Semi-cascata

Este estilo, Han-Kengai, é facilmente encontrado em
precipícios montanhosos ou precipícios a beira-mar. Simboliza
árvores que se agarram a uma face de precipício onde elas são castigadas pela neve e vento.
O estilo cascata é muito popular na China.
A regra que não ser quebrada é a de que o ponto mais baixo
da árvore deve estar abaixo da borda do vaso mas, acima do
fundo do vaso.
Veja uma situação em vaso e uma em ambiente natural:


















KENGAI - Cascata

O Kengai, tem as mesmas características do Han-Kengai.
O estilo cascata é muito popular na China. Entretanto as
cascatas japonesas tem a aparência mais suave comparada
com as dramáticas cascatas chinesas.
A regra que não pode ser quebrada, neste estilo, é a de que o
ponto mais baixo da árvore tem que estar abaixo da base do
vaso.
Veja uma situação em vaso e uma em ambiente natural:


































Na cascata tradicional, o ápice invertido deve estar
diretamente abaixo do centro do tronco. Veja figura ao lado.


FUKINAGASHI - Varrido pelo vento

Embora perceba-se neste estilo um dos mais naturais
apresenta também, por assim dizer, um efeito, drámatico. A
árvore foi açoitada pelo vento durante muito tempo e seus
galhos e mesmo seu tronco acompanham a direção do vento.
Não existem regras para o desenho do tronco ou dos galhos e,
por isto mesmo, esta liberdade faz com que seja difícil
apresentar um trabalho harmonioso e agradável.
Veja uma situação em vaso e uma em ambiente natural:




Ao lado, na imagem, percebe-se o movimento do vento,
contínuo. Estas condições são observadas facilmente no alto
das montanhas ou nas regiões litorâneas.






BUNJING - Literati

Este estilo objetiva representar a antiga caligrafia chinesa. Parece ser o único estilo que não tem uma representação na
Natureza. O ponto central deste estilo está no tronco e em
suas curvas. Os galhos estão limitados a parte final da árvore,
delicados e sugestivos. O aspecto saudável das folhagens
mostrará uma árvore bem cuidada. A palavra "Literati, é
derivada da elite intelectual da antiga aristocracia chinesa. A
criação deste estilo permite a liberdade de expressão do
artista mas, é indicada apenas para os bonsaístas que já adquiriram o domínio de todos os outros estilos.

SOKAN - Tronco duplo

No estilo Sokan as raízes (o nebari) são as mesmas para os
dois troncos diferentemente do que acontece no Estilo SOJU,
onde as raízes de cada árvore são independentes.
É um dos lindos estilos observados pela comparação que pode
ser feita de dois parceiros trabalhando juntos. Um casal, a
mãe e o filho. Dentro do estilo Sokan, as árvores poderão ter
as características dos outros estilos como Moyogi, Shakan,
etc.





SEKIJOJU - Raiz abraçada a rocha

Este estilo é verificado em beira de rios e locais onde as
rochas vão sendo desgastadas e deixando as raízes expostas
que vão se desenvolvendo sobre as mesmas.
É importante neste estilo que as raízes estejam bastante
firmes na rocha e de forma natural. A árvore por si pode ter
qualquer estilo, embora fique menos agradável o Estilo
Vassoura (Hokidashi) e o Ereto formal (Chokkan).






HOKIDACHI - Vassoura

Todos os galhos se iniciam a partir de um tronco vertical sendo
subdivididos até seus pontos extremos.
Considerado um dos estilos mais belos é também um dos mais
delicados no arranjo da fina rede de pequenos galhos que se
mostram no período do Inverno. Para este estilo as árvores
decíduas (Caducas) são as mais adequadas por terem,
naturalmente, estas características.
Veja uma situação em vaso e uma em ambiente natural:



YOSE UE - Floresta

Este estilo pode conter a partir de 3 árvores. É importante
observar que um bosque ou floresta com mais de 7 árvores
dará mais veracidade ao estilo. A observação do número ímpar
favorece a harmonia do conjunto. Para quantidades acima de
21 esta característica (Ímpar) torna-se desnecessária. É
importante a colocação das árvores de maneira que se
evidencie a profundidade e perpectiva. Olhando-se de frente
não se deve deixar que um tronco se interponha a outro.

NEAGARI - Raiz exposta

É muito comum vermos em nosso País, nos mangues ou em
beira de rios este estilo mostrado em toda a sua beleza. O
solapamento das margens dos rios e mangues, pelas águas, vai expondo as raízes criando o Estilo raiz exposta. Quanto mais
velhas estiverem as raízes, quanto mais dramático for o
desenho da árvore, mais expressão se consegue no resultado
deste estilo.
Veja uma situação em vaso e uma em ambiente natural:


Terra

FORMAÇÃO DO SOLO

Areia, pedra, argila mais elementos minerais, matéria orgânica , água e ar.

TIPOS DE SOLO

Argiloso, calcário, arenoso e humoso

CARACTERÍSTICAS DE CADA UM
ARGILOSO - Como diz o nome, predomina a argila em sua composição, 50% aproximadamente. É uma terra pegajosa. São compactos e tendem a rachar quando secos. Não apresentam uma característica de drenagem boa. A argila vermelha adquire esta cor devido ao ferro em sua composição.
CALCÁRIO - Mais ou menos 50% são de cal ou carbonato de cálcio. Retêm melhor a água que o solo arenoso mas, menos que o solo argiloso.
ARENOSO - Drenagem excelente, pobre em nutriente. É composto de aproximadamente de 80% de areia.
HUMOSO - Predomina a matéria vegetal decomposta e alguma parcela de matéria animal.
CONTROLANDO A COMPOSIÇÃO DO SOLO

Para evitar a compactação do solo adicionamos areia ou composto orgânico.
O pH é a taxa de acidez do solo. Pode-se dizer também que é a concentração de íons de hidrogênio. Pode-se medir o pH por meio de reagentes químicos. Foi convencionada uma escala numérica de 1 a 14 sendo que pH=7 é considerado neutro e neste ponto de medição a absorção de todos os nutrientes é de 100%.

SOLOS ÁCIDOS

O pH é menor que 7. Quanto menor for a marcação, mais ácido.
O solo ácido pode ser reconhecido visualmente pela sua cor escura.
A falta de cálcio e magnésio torna o solo ácido, isto acontece devido, principalmente, a ação das chuvas que lavam estes elementos.
COMO NEUTRALIZAR UM SOLO ÁCIDO - Adicionando-se a ele calcário dolomítico, cal hidratado, nitrato de sódio ou nitrato de potássio. Cerca de 150g de calcário dolomítico por metro quadrado (m2), elevam em 1 ponto o teor de pH do solo.
SOLO ALCALINOS
O pH é maior que 7. Quanto maior a marcação, mais alcalino.
O solo alcalino tem uma cor clara.
TORNANDO ÁCIDO UM SOLO ALCALINO - Acrescenta-se sulfato de ferro ou de alumínio na proporção de 150 g por metro quadrado (m2) para diminuir a taxa de pH em 1 ponto
PEAGÔMETRO - É o equipamento para medir ao pH de uso mais difundido e bem simples.
. CAL - CARVÃO VEGETAL - VERMICULITA - TURFA - TERRA VEGETAL - PÓ DE XAXIM - ESFAGNO

CAL Fornecedora de cálcio, a cal, é necessária para o desenvolvimento das raízes e ajuda na absorção de alimentos. A cal agrícola tem uma ação mais lenta e duradoura. A cal hidratada ( É a cal agrícola queimada, à qual se acrescentou água.) é mais rápida mas influi negativamente no teor de humus.
É possível usar a cal empregada em construções embora não seja a mais recomendada.
CARVÃO VEGETAL Solos com tendência a acidez são neutralizados com carvão. É excelente quando acrescentado as sementeiras ou nas covas quando do plantio.
VERMICULITA É uma espécie de mica expandida com propriedade de absorção e retenção de água excelentes. É um material estéril e levemente alcalino sem nenhum teor nutricional. Pode ser usada para melhorar a drenagem e reter a umidade.
TURFA Formada pela sedimentação da decomposição de vegetais que crescem em locais alagados e pobres em oxigênio. A turfa é leve, de cor escura e inflamável. Pode ser empregada em misturas de solo.
TERRA VEGETAL É um composto orgânico da decomposição de vegetais em mistura com a terra. Rico em humus e nutrientes mas pobre em fósforo.
PÓ DE XAXIM Ideal para plantas que necessitam solo úmido.
ESFAGNO É um musgo que tem a propriedade de absorver e armazenar água.
pH do solo

João Chaddad Junior
Rua Dr. Lula, 566
Piracicaba-SP
13403-054
Email: chaddad51@hotmail.com

.
O termo pH define a acidez ou alcalinidade relativa de uma solução. A escala de pH tem uma amplitude de 0 à 14. O valor 7,0 que esta no meio é definido como neutro, valores abaixo de 7,0 são ácidos e os acima de 7,0 são alcalinos. Os solos variam de pH 3,0 à 9,0.
Um ácido é uma substância que libera íons hidrogênio (H+). Quando saturado de H+ comporta-se como solo ácido fraco. Quanto mais H+ for retido no complexo de argila e matéria orgânica ou vermiculita maior será a acidez do solo. O alumínio também age como elemento acidificante e ativa o H+. Os íons básicos Ca+2 e Mg+2 tornam o solo menos ácidos, ou em excesso mais alcalinos.
Para a grande maioria das plantas a faixa de pH de 6,0 à 6,5 é a ideal, porque ocorre um ponto de equilíbrio no qual a maioria dos nutrientes permanecem disponíveis às raízes.
No gráfico abaixo são mostradas curvas correspondentes a cada nutriente, a quantidade de cada um varia a cada nível de pH. Quando a quantidade do nutriente abaixa é porque este se precipitou, isto é, ficou insolúvel e as plantas não poderão absorve-lo.

ácido neutro
básico
A figura acima mostra uma régua de pH, na qual o pH = 7 é o ponto neutro, quanto mais nos afastamos do neutro, tanto para o lado ácido quanto para o alcalino, mais prejudicial fica. O pH = 6,5 é o que apresenta maiores quantidades de nutrientes na solução do solo, e portanto o que proporciona maiores crescimentos.
Plantas que preferem solos ácidos Plantas que preferem solos alcalinos
Abies Acer negundo
Camellia Buxus
Enkianthus Cedrus libani
Erica Chamaecyparis lawsoniana
Franklinia Craetagus
Gaultheria Cupressus glabra
Gaylussacia Fagus sylvatica
Grevillea Ilex aquifolium
Hymenospurum flavum Juniperus
Kalmia Malus
Leiophyllum buxifolium Morus nigra
Liriodendron chinense Picea omorika
Pinus densiflora Pinus nigra
Picea Prunus avium
Pinus pumila Taxus baccata
Pseudolarix amabilis Thuja orientalis
Tabouchina Thuja plicata
Tsuga heterophylla Tilia tomentosa
Fonte: BRICKEL et al., 1994.

A tabela acima mostra a preferencia de algumas árvores e arbustos quanto ao tipo de pH.
1.1. Preferência de pH das plantas
Convém frissarmos que as plantas na tabela acima toleram solos que podem ser levemente ácidos ou alcalinos, por exemplo: o manacá da serra (Tabouchina mutabilis) ocorre em pH = 4, valores menores do que 3 lhe seriam prejudiciais.
A morte de ramos ocorre em função de doenças e a desnutrição, parte desta última é causada pelo pH inadequado e deixa nutrientes essenciais indisponíveis para absorção pelas raízes.
Crescimento insatisfatório de algumas árvores mesmo sobre solo fertilizado pode ocorrer em virtude de pH inadequado. Um exemplo é o que ocorre com a maioria dos Ligustrinhos (Ligustrum sinensis) e Buchinhos (Buxus sempervirens) são cultivados em solos ácidos, quando a preferência destes é por terrra alcalinas.

pH de Árvores Folhosas
Nome científico pH
Acer campestre Levemente alcalino, neutro e levemente ácido
Acer palmatum (variedades e cultivares) Levemente ácido
Berberis thunbergii Neutro e levemente ácido
Betula humilis Neutro e levemente ácido
Betula nana Levemente ácido e ácido
Betula papyrifera Levemente alcalino, neutro, levemente ácido e ácido
B. pubescens Levemente ácido e ácido
Buxus sempervirens Neutro, levemente alcalino e alcalino
Carpinus betulus Todos
Craetagus crus-galli Levemente alcalino e alcalino
C. monogyna Neutro, levemente alcalino e alcalino
Elaegnus angustifolia Levemente alcalino e alcalino
Fagus sylvatica Todos
Hamamelis japonica Neutro e levemente ácido
Ilex aquifolium Neutro e levemente ácido
I. crenata Neutro e levemente ácido
Jasminum nudiflorum Levemente ácido, neutro, levemente alcalino e alcalino
Ligustrum vulgare Neutro, levemente alcalino e alcalino
Malus spp e cvs. Neutro, levemente alcalino e alcalino
Prunus avium Neutro, levemente alcalino e alcalino
P. cerasifera Idem acima
P. x cistena Idem acima
P. mahaleb Levemente alcalino e alcalino
P. sargentii Idem acima
P. spinosa Levemente ácido, neutro, levemente alcalino e alcalino
P. tenella Neutro, levemente alcalino e alcalino
Pyracantha coccinea Idem acima
Pyrus salicifolius Idem
Quercus cerri Levemente ácido, neutro, levemente alcalino e alcalino
Q. petrea Ácido, levemente ácido, neutro e levemente alcalino
Salix alba Neutro, levemente alcalino e alcalino
S. caprea Neutro, levemente ácido e ácido
S. helvetica Idem acima
Tamarix parviflora Neutro, levemente alcalino e alcalino
T. pentandra Idem acima
Segundo BENHARD THALAKER, 1995.

pH de Coníferas

Nome Científico pH
Abies balsamea ‘Nana’ Levemente alcalino, neutro, levemente ácido e ácido
A. concolor Idem anterior
A. koreana Idem anterior
A. homolepis Neutro, levemente ácido e ácido
A. nordmanniana Todos os tipos
A. pinsapo ‘glauca’ Todos os tipos
Abies weitchii Neutro, levemente ácido e ácido
Araucaria araucana Idem anterior
Cedrus atlantica Levemente ácido, neutro, levemente alcalino e alcalino
C. deodara Neutro, levemente ácido e ácido
Chamaecyparis obtusa ‘Nana Gracilis’ Idem acima
Criptomeria japonica Neutro e levemente alcalino
Juniperus x chinensis ‘Óld Gold’ Todos os tipos
J. communis ‘Suecica’ Todos os tipos
J. sabina ‘Mas’ Neutro, levemente alcalino e alcalino
J. sabina ‘Rocky Gem’ Idem acima
J. squamata ‘Blue Star’ Idem acima
J. squamata ‘Meyeri’ Idem acima
J. virginiana ‘Skyrocket’ Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
Larix decidua Idem acima
L. kaempferi Idem acima
Metasequoia glyptostroboides Idem acima
Picea abies Todos os tipos
P. abies ‘Little Gem’ Neutro, levemente alcalino e alcalino
P. abies ‘Nidiformis’ Neutro e levemente alcalino
Picea mariana ‘Nana’ Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
P. orientalis Todos os tipos
P. orientalis ‘Nutans’ Alcalino, levemente alcalino e neutro
P. pungens Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
P. sitchensis Todos os tipos
Pinus aristata Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
P. cembra ‘Glauca’ Todos os tipos
P. contorta Todos os tipos
P. leucodermis Levemente alcalino, neutro e levemente ácido
P. mugo ‘Gnom’ Todos os tipos
P. mugo ‘Mops’ Todos os tipos
P. mugo ssp. mugo Todos os tipos
P. nigra ssp. nigra Alcalino, levemente alcalino e neutro
P. parviflora ‘Glauca’ Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
P. ponderosa Neutro e levemente alcalino
P. strobus Neutro e levemente ácido
P. sylvestris Todos os tipos
P. sylvestris ‘Fastigiata’ Todos os tipos
P. sylvestris ‘Watereri’ Todos os tipos
Pseudolarix amabilis Neutro e levemente ácido
Pseudotsuga menziesii Todos os tipos
Seqoiadendron giganteum Todos os tipos
Taxodium distichum Neutro, levemente ácido e ácido
Taxus baccata (cvs e variedades) Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
Taxus cuspidata ‘Nana’ Todos os tipos
Thuja occidentalis (cvs e variedades) Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
T. plicata ‘Excelsa’ Idem acima
Thujopsis dobrata Idem acima
Tsuga canadensis Neutro, levemente ácido e ácido
T. mertensiana Levemente ácido e ácido
Segundo BERNHARD THALACKER, 1995.

1.2. Manejo do pH do Solo
Alguns fertilizantes afetam o pH do solo, tanto pelo efeito direto quanto indireto. Diretamente os sais podem ter efeito alcalinizante ou acidificante, os sais neutros não têm efeito direto.

1.2.1 Alcalinização do Solo
A adição de calcáreo calcítico (CaCO2), calcáreo dolomítico (CaCO2 + MgCO2 ) ou dolomita (MgCO2) alcalinizam o solo de forma direta, entretanto, é um processo lento, que leva diversos meses, o que obriga uma preparação muito antecipada do solo.

A utilização de fertilizantes ricos em nitratos alcalinizam o solo indiretamente, mas de forma lenta, o nitrato de cálcio [Ca(NO3 )2 ] é o mais eficiente, além disso a presença do cálcio alcaliniza diretamente o solo. A alteração do pH pelo nitrato porque após absorvido, este provoca a saída de uma hidroxila (OH- ) elevando dessa forma o pH próximo da raiz.
Outros fertilizantes como o nitrato de potássio (KNO3) e o nitrato de sódio (NaNO3 ) também elevam gradualmente o pH. Estes fertilizantes necessitam ser adicionados periodicamente às plantas que necessitam de pH neutro ou alcalino

1.2.2. Acidificação do Solo
A grande maioria dos solos brasileiros são ácidos portanto não são necessários maiores manejos. Para mantê-los ácidos usamos nitrato de amônio ou o fertilizante “Peters”, ou “Ultra Verde” raiz. Mas para acidifica-los mais fazemos o uso do sulfato de amônio, ou podemos fazer uso do fertilizante “Miraclo” para acidificar, e as vezes, “Ultra Verde” folhas.

2. O pH ideal
Para a grande maioria das plantas a faixa de pH de 6,0 à 6,5 é a ideal, porque ocorre um ponto de equilíbrio no qual a maioria dos nutrientes permanecem disponíveis às raízes.
No gráfico abaixo são mostradas curvas correspondentes a cada nutriente, a quantidade de cada um varia a cada nível de pH. Quando a quantidade do nutriente abaixa é porque este se precipitou, isto é, ficou insolúvel e as plantas não poderão absorve-lo.
A tabela abaixo mostra a disponibilidade dos nutrientes nas diferentes faixas de pH, O que se constatou da maioria dos experimentos de nutrição é que a faixa de pH 6,5 é a que proporciona a maior taxa crescimento das plantas, por permitir a maior disponibilidade de nutrientes na solução do solo. A maioria das árvores responde bem ao pH 6,5, mesmo aquelas que gostam de pH alcalino ou ácido, talvez esse gosto seja uma tolerância e a maioria cresce melhor no pH 6,5. É claro que existem exceções, e a nestas estão as originarias dos solos ácidos e pobres em fósforo (P) e cálcio (Ca), como as árvores dos cerrados.

Bibliografia:

ESTE TEXTO É PARTE INTEGRANTE DO LIVRO:
“BONSAI – MINIATURIZAÇÃO DE PLANTAS – VOL. II”,
Capítulo Solo do Bonsai, AINDA NÃO PUBLICADO.
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Rildo
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MensagemEnviada: Sáb Out 06, 2012 9:33 pm    Assunto: Responder com citação

MAIS EXPLICADO QUE ISSO IMPOSSÍVEL....PARABENS PELO TEXTO SÉRGIO
_________________
Abraços

Rildo
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maket31
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MensagemEnviada: Sáb Out 06, 2012 10:49 pm    Assunto: Responder com citação

Bonsérgio escreveu:
As respostas para todas as suas duvidas estão disponiveis na pagina central do forum , em O BONSAI 1, O BONSAI2 , TERRA, ADUBAÇÃO... ETC.

Como pode ver abaixo alguns exemplos. Pesquise, leia , veja fotos , tente , experimente..


ADUBAÇÃO O QUE É?

É a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas e pelas chuvas.
.
QUAIS OS TIPOS DE ADUBOS?

De forma geral existem dois: ORGÂNICOS E INORGÂNICOS
ORGÂNICOS - São os oriundos de matéria vegetal ou animal. Têm maior permanência no solo embora sejam absorvidos de forma mais lenta, isto porque eles demandam algum tempo para se tornarem absorvíveis ou seja, tem que acontecer toda uma transformação para que o adubo orgânico se transforme nos elementos químicos que serão utilizados pelas plantas. Use preferentemente os orgânicos, deixando os inorgânicos para solos testados como muito fracos.
INORGÂNICOS - São obtidos da extração mineral ou derivados de petróleo. Devido a alta concentração são aproveitados pelas plantas de forma mais rápida, razão pela qual devemos aplicá-los com conhecimento para não causarmos danos às plantas.

OS ADUBOS INORGÂNICOS
N - P - K (Nitrogênio - Fósforo e Potássio)
Salitre do Chile - ( Rico em Nitrogênio, aproximadamente 16%)
Sulfato de amônia -( Rico em Nitrogênio)
Nitrocálcio - ( Rico em Nitrogênio)
Uréia -( Rico em Nitrogênio)
Superfosfatos - ( Rico em Fósforo)
Cloreto de potássio - (Rico em Potássio)
Sulfato de potássio - (Rico em Potássio)

OS ADUBOS ORGÂNICOS
Torta de Mamona - (Cerca de 5% de Nitrogênio)
Humus - É resultado da decomposição de restos vegetais e pequena parcela de restos animais.
Humos de Minhoca - Além de um excelente adubo é também um recondicionante das condições físicas e biológicas do solo.
Farinha de Sangue - Rica em Nitrogênio aproximadamente 10%.
Farinha de Osso - Rica em Fósforo. É indicado para plantas floríferas visto que o Fósforo é um estimulante para a floração e frutificação. Para calcular comece pensando que por m2 (metro quadrado) podemos usar de 100 a 300grs.
Farinha de Peixe - Rica em Fósforo 9% e, em Nitrogênio 5%. Valores aproximados.
Cinza de Madeira - É rica em Potássio - Cálcio e Magnésio. É quase imperceptível a presença de Nitrogênio e Fósforo
Estercos - São ricos em macronutrientes (NPK) além de incorporarem matéria orgânica. Nunca devem ser usados ainda frescos, é necessário curtir o esterco deixando secar ao sol por mais ou menos 30 dias. Molhe algumas vezes até que esteja totalmente fermentado.
Compostos orgânico
ADUBANDO CORRETAMENTE

Para uma perfeita adubação seria necessária uma análise do solo em laboratório especializado o que em nossa caso, a Arte Bonsai, não se fará necessário. Os adubos indicados vem, em sua maioria, com a formulação correta para uso. Siga-as lembrando que a quantidade de solo em seu vaso é limitada. Para maior segurança, reduza a 1/3 ou 1/2 da indicação na bula.

N- P - K
N = Nitrogênio - Para brotação e enfolhamento ou seja, desenvolvimento da planta.
P = Fósforo - Estimulante da floração e frutificação.
K = Potássio - Fortalece as plantas tornando-as mais resistentes.
São conhecidos como MACRONUTRIENTES visto serem os principais para as plantas. Esta a razão de toda e qualquer formulação de adubos serem adotadas por "NPK".

OUTROS NUTRIENTES IMPORTANTES

Além dos acima indicados temos outros. Na realidade dos 109 elementos químicos, 17 são fundamentais para as plantas. É bom observar que tantos os macronutrientes como os micronutrientes são importantes para as plantas sendo que, a diferença está, somente, na quantidade necessária para as plantas. Vamos ver os mais importantes:
CÁLCIO (Ca) - Ajuda no crescimento e funcionamento das raízes.
MAGNÉSIO (Mg) - Ajuda a constituir a clorofila e na formação dos açucares.
ENXOFRE - Componente essencial de todas as proteínas além de ajudar a manter a planta com um verde sadio.
MICRONUTRIENTES - São também importantes para as plantas embora em menor quantidade. Vejamos alguns:
Ferro (Fe)
Boro (B)
Zinco (Zn)
Cobre (Cu)
Molibdênio (Mo)
Cloro (Cl)
Manganês (Mn)

COMO USAR O ADUBO

Primeiro devemos molhar as plantas depois adubamos. Principalmente nos fertilizantes químicos pois os mesmos poderiam queimar as plantas.

ADUBO FOLIAR

Deve ser usado em plantas que estejam sadias. Observando que as folhas estão murchas, não use. O processo de absorção por plantas doentes é deficiente.


Água

ÁGUA - ISTO É FUNDAMENTAL

A água é fundamental para a manutençao de um Bonsai em boas condições. Na maioria das vezes que converso com alguém que perdeu um Bonsai, verifico que houve descuido na administração de água: esquecimento, viagem, "achei que estava molhado", etc... De fato não existe nenhum complicador para molharmos o nosso Bonsai desde que verifiquemos alguns pormenores:
a) Clima em nossa região
Se você mora em uma região onde o clima é muito quente (Ribeirão Preto), deve molhar a sua planta até 3 vezes nos dias muito quentes.
b) Tamanho do vaso e material de que é feito: cerâmica, concreto
Alguns Bonsai são colocados em vasos pequenos. Isto propicia um enxugamento mais rápido, assim como o tipo do material usado na feitura do vaso. A cerâmica esmaltada conserva mais umidade que um vaso de concreto, este último é mais poroso.
c) Local aonde vamos deixá-la e o tempo de exposição ao sol
Dependendo do local onde colocamos a nossa planta irá acontecer uma variação na exposição; portanto é importante observarmos qual o tempo de incidência de sol. É com este tipo de observação que vamos controlando a rega do Bonsai.
d) Época do Ano: fria, quente.
É claro que, quando acontece uma mudança de tempo deverá acontecer uma mudança na quantidade de água. No período de Inverno nossa planta precisará de menos água.
e) Tipo de planta
Alguns tipos de plantas como Crássulas, Ciprestes, Tuias e Pinheiros aceitam um solo menos úmido, é importante na hora da compra de um espécime solicitar informação geral sobre a planta e, principalmente, sobre a rega.
f) Horário
Desde que seja um dia quente, rega-se pela manhã e também a tarde. Como foi dito acima, em dias excepcionalmente quentes devemos regar também no meio do dia. Uma boa hora para climas normais é na parte da tarde, sua planta vai aproveitar a umidade durante a noite. É claro que, em dias seguidos de muito frio não é aconselhável molhar a planta a tarde. O excesso de umidade pode apodrecer as raízes.
g) Como regar
Uma maneira prática de medida é regar até a água escorrer pelo furo no fundo do vaso. Muitas vezes, por esquecimento, deixamos de molhar nossa planta por um dia. Quando isto ocorrer, a terra do vaso pode endurecer, e neste caso, devemos molhar a planta por imersão por alguns minutos isto é, colocar o vaso dentro de 1 recipiente com água. No ressecamento da terra acontece um travamento do substrato em redor das pequenas raízes e, quando molhamos da maneira normal a água não consegue atingir aquelas raízes essenciais na alimentação da planta, ocorrendo a perda total da planta. Observe que quando você molha um vaso seco, ou seja, onde não existe umidade, a água não penetra de imediato, ela escorre como se fosse um piso. A pouca água que permanece sobre a superfície do vaso vai dilatando e abrindo poros que absorverão a água; por isto devemos molhar cada vaso demoradamente e com regador de crivo fino. Importante: o vaso para Bonsai tem um furo de bom tamanho na parte de baixo que é para escoar o excesso de água que porventura tenhamos usado, fica então subentendido que não se deve usar um prato para apoio do vaso, isto criaria um acumulo de água dentro do prato e por conseguinte no vaso.
h) Um teste excelente
Verifico a umidade dos meus vasos tocando a terra com as costas da mão. É uma boa maneira de sentir a umidade ou secura do composto. É NECESSÁRIA A UMIDADE NO VASO DE BONSAI. Se você pegar como exemplo quaquer planta na natureza, vai observar que, ao escavar até as suas raízes verificará que elas estão em solo úmido. Não é porque seja um Bonsai que devemos manter a umidade mas, porque as raízes devem estar em solo com alguma umidade. Como o seu Bonsai não tem como levar as suas raízes até um solo úmido, você deve proporcionar esta condição. ÚMIDO, NÃO ENCHARCADO.
A MAIORIA DOS BONSAI PERDIDOS SÃO POR FALTA DE ÁGUA. OBSERVE ATENTAMENTE AS INFORMAÇÕES ACIMA E TENHA UM BONSAI POR MUITOS E MUITOS ANOS.


Caminhos para se chegar a um Bonsai

Alporque - Estaca - Sementes


ALPORQUE ( Mergulhia aérea )

Alporquia ou mergulhia aérea, como alguns citam tem a mesma finalidade ou seja, fazer com que a árvore emita raízes. A maneira bem mais prática do alporque faz com que a mergulhia seja deixada de lado. Temos duas maneiras de fazer o alporque:

1ª - Torniquete ou segmentação

É um alporque usado preferencialmente nas sempre-Verdes (Ciprestes, Tuias, Pinheiros, etc..). Amarrar um arame de cobre no local escolhido para fazer o torniquete. Aperte de modo que 50% da espessura do arame penetre na casca da árvore, este processo evita que a seiva e água fluam normalmente, forçando que raízes cresçam na parte de cima do arame. Separe uma quantidade de musgo esfagno, que de para fazer uma bola com 2 ou 3 vezes a largura do galho. Deixe este esfagno por por 1 ou 2 horas em um bom enraizador. Amarre uma fita plástica abaixo do torniquete de modo que sobrem dois lances de 40/50cm de fita soltas. Coloque a massa de musgo esfagno em volta do tronco e cubra com plástico e vá envolvendo com as fitas que estarão soltas até fechar na parte de cima. Use um plástico transparente. Se planta estiver em local muito ensolarado cubra o plástico transparente com um plástico preto (tipo saco de lixo) para evitar a luz solar, isto porque o AIA ácido-indol-acético é uma substância foto-destrutível. A presença da luz inibirá a formação de raízes ou poderá haver uma má-formação; na parte onde bater mais sol não existirá raízes, na parte mais sombreada poucas. O ideal é colocar o plástico preto em qualquer condição. Quando colocado o plástico preto deixe a parte de cima com uma laçada para que possa ser examinado eventualmente, tanto no desenvolvimento de raízes como para verificarmos a umidade existente. Alguns criadores deixam a parte superior do pacote aberta, de modo a permitir a entrada de água.
Época ideal - Vai de Setembro a começo de Outubro. Algumas árvores produzem raízes de 3 a 4 meses.
Quando e como cortar - Quando houver uma boa quantidade de raízes o corte é feito abaixo do ponto onde as raízes surgiram. Retire o plástico com cuidado para não machucar as raízes e deixe o musgo para a proteção do raizame.
Plantar - A seguir continue o processo como no capítulo "A PROCURA DO BONSAI"

2ª - Anel de Malpighi

A parte descascada do tronco é assim denominada em Botânica. Existe duas formas o Método Ponte e o Método Alternado. Este tipo de alporque é muito simples, com um canivete ou estilete afiado, descasca-se de 3 a 7 cm do galho escolhido de forma que o início do corte seja feito na base do local que escolhemos para ser a a raiz da futura árvore. A seguir continuaremos o processo como em torniquete com relação ao esfagno, plástico, etc.. .

ESTACAS - sashiki

SASHIKI (cultivo por estacas) é um método mais rápido do que o MISHO. Muito usado no cultivo de Bonsai. Fornece um tronco já bem próximo a grossura desejada ou até mesmo com a grossura já definitiva. As estacas estão divididas em dois tipos: Estacas Basais ou de Estacas de Ponteiro.
De onde retirar - Sempre de galhos fortes e saudáveis.
Época para colheita e Plantio - Final da Primavera e início de Verão para Estacas de Ponteiro. Para Estacas Basais no início do Outono.
Obs.: De Setembro a Abril nosso clima permite de uma forma geral a propagação de estacas.
Local para plantar - Estacas Basais individualmente em potes ou sacos plásticos ou diretamente no solo. As Estacas de Ponteiro em sementeiras ou pequenos sacos para mudas. Meia sombra, protegidas da luz do sol e vento forte. Após 2 meses já poderá ser colocada ao sol. Procure fazer esta transição gradativamente.
Tamanho - Para Bonsai as Estacas Basais serão de até 25cm.
Como retirar - Com instrumento afiado (Tesoura comum ou de poda, dependendo da grossura da estaca. Caso necessário um instrumento maior como um serrote.). Procure cortar logo abaixo do nó de uma folha para a parte inferior da estaca, quando for o caso de cortar a parte de cima, corte sempre acima do nó de uma folha ou pequeno galho, pois esta folha ou galho poderão ser a continuidade do tronco da sua futura árvore. As folhas da parte superior deverão ser cortadas em 1/3 ou mesmo mais da metade de seu tamanho, este processo reduz a desidratação das folhas que terão uma menor área de exposição ao tempo. As folhas da parte da estaca que será enterrada (Aproximadamente 1/3 de comprimento.) devem ser arrancadas. Observar que o corte da parte inferior da estaca deverá ser feito em diagonal (Ângulo).
Cuidado - Passar uma pasta cicatrizante nos cortes para evitar insetos ou fungos. Nas Estacas de Ponteiro não há necessidade.
Garantindo um bom enraizamento - Deixe a sua Estaca Basal em uma solução enraizadora por 24 horas.
Como plantar - Enterrando as pontas diagonalmente no solo. Observar que vamos enterrar aproximadamente 1/3 da estaca. Para as Estacas de Ponteiro prepare o caminho enfiando um pedaço de arame mais grosso que sua estaca no local onde serão plantadas, assim não quebraremos muitas estacas.
Água - Com abundância até a água sair pelos furos existentes nos sacos de mudas ou vasos plásticos.
Adubação - Poderá ser feita adubação após 6 meses com fertilizante líquido.
Replantar - Normalmente com 1 ano de idade. Retire cuidadosamente. Corte a raiz principal e outras mais fortes pela metade. Instale a muda no vaso novo. Regar muito bem.
DICA Uma boa dica para sabermos quais plantas são boas para estaca, seria verificar se aquela planta tem sementes difíceis de serem coletadas. Por exemplo, na amoreira é difícil coletar sementes, a estaquia é possível. É preciso observarmos que isto não é uma regra geral mas, funciona bem. .

SEMENTES - misho

VEJA AQUI MATÉRIA MAIS ABRANGENTE SOBRE ESTE ASSUNTO
Qualquer que seja a espécie escolhida, as sementes deverão permanecer imersas em água durante toda a noite anterior ao plantio. É necessário observar as sementes que precisam de quebra de dormência. O produtor informa, normalmente, quando for o caso.

TESTE DA SEMENTE

Colocando as sementes em uma tigela com água as férteis irão afundar, enquanto as mortas vão flutuar. É quase infalível.
Substrato (composto) - As sementes poderão ser germinadas em Argila Arenosa e o composto para o qual serão removidas poderá ser:
30% de areia grossa
40% de terra vermelha
30% substrato (terra vegetal)
Local - Protegidas do vento excessivo e do sol direto. Existe no mercado recipientes próprios para semear, caso queira pode ser feito um tabuleiro de 10 a 20 cm, dependendo do tipo de planta que estamos semeando.
Adubação - Qualquer fertilização prematura poderá queimar as raízes. Após 3 ou 4 meses, pequenas doses de fertilizante líquido.
Poda - a primeira poda será feita após 1 ano. Esta poda é muito importante para a obtenção do Bonsai, pois estaremos formando uma muda sem uma raiz principal (tipo pivotante) profunda.
Período de formação - Mais ou menos com 4/5 anos após as podas e educação teremos um Bonsai novo (pré-Bonsai).
A sementia é tratada pelos japoneses como MISHO.


Segue abaixo um texto com mais informações sobre o assunto:

MISHO
Tempo e Paciência.

Por Bergson Vasconcelos

O tempo não nos pertence, invariável a nossa vontade segue contínuo e ininterrupto. No entanto, o dom da paciência pode-se adquirir e desenvolver, nos basta desejar alimentar nossa dedicação ao bonsai, onde o tempo é a base e a paciência o corpo.
Misho é uma técnica de cultivo de bonsai a partir de uma semente, onde podemos obter mudas de excelente qualidade, sendo que para isso, se faz necessário à utilização de material selecionado (sementes de boa procedência).

Quando da seleção das sementes pode-se utilizar um procedimento simples na verificação das que são férteis: colocando na água, as boas sementes irão afundar enquanto a que não servem flutuam.

No plantio das sementes é aconselhável seguir alguns procedimentos:
1. Utilizar sementeira (bandeja plástica ou um vaso retangular para bonsai), potes plásticos individuais(reutilizar potes de yogurte), sacos para mudas(facilmente encontrados no mercado) ou simplesmente aplicar diretamente no solo (com um preparo prévio do material /substrato);
2. Uma boa drenagem, para evitar o encharcamento do material e o apodrecimento das sementes;
3. A sementeira deve estar localizada em local plano, com boa incidência de sol e protegido de vento;
4. Na composição do solo utilizar terra preta e areia grossa, as proporções devem ser definidas de acordo com a espécie a ser plantada (utilizo duas partes de terra, uma de areia, uma de esterco, de uma forma geral);
5. As sementes devem ser pressionadas na terra até a metade, em seguida cobertas com uma fina camada do composto;
6. A melhor época para o plantio é a primavera, seguida do verão e do outono.

A germinação deve ocorrer de trinta a noventa dias após o plantio, variando em relação ao tipo de árvore plantada. Com a brotação surgem folhas embrionárias cuja função é nutrir a planta, posteriormente surgirão as folhas verdadeiras.

Quando as plantas estiverem suficientemente fortes deverão ser selecionadas as mais robustas e bonitas, e quando plantadas em bandejas as colocar em recipientes individuais. A primeira poda de raízes deve ocorrer após um ano, e é a mais importante na formação de uma muda de bonsai, pois formará uma planta sem raiz principal (pivotante) profunda. Deve-se começar a trabalhar a planta como bonsai a partir do segundo ano.Com esse procedimento o bonsai começará a tomar forma, para isto é necessário proceder continuamente com a educação das mudas, com podas e aramação, buscando o mais harmonioso resultado.

Em todo o processo de produção de Bonsai,devemos sempre absorver o prazer de poder seguir passo a passo todas as etapas de desenvolvimento de uma planta: semente/germinação/transplante/poda de raízes/aramação/Árvore, aprender com a evolução de nossos esforços, absorver as boas lições que a natureza nos transmite e nunca esquecer que somos e sempre seremos donos de nossos destinos, que a decisão entre o fazer e o desistir é simples e nossa.

Bergson de Mendonça Vasconcelos
bergson@mariodias.com.br




Estilos

O BONSAI E OS SEUS ESTILOS

O principal objetivo dos estilos é representar em pequenas árvores toda a realidade das árvores na Natureza. Pequenas réplicas. Quanto mais
tivermos a sensação de uma pequena árvore mais estamos nos
aproximando do verdadeiro bonsai.
Existem um sem número de desenhos de árvores na Natureza que podem
ser imitados. Seria inviável, quase impossível, dar nomes a todas estas
variações. Assim, os japoneses, de uma forma bastante criteriosa, definiram alguns "Estilos" que representam a quase maioria destas formas naturais.
Para um estudo aprofundado desta matéria, indico o livro de Charles S. Ceronio, "BONSAI STYLES OF THE WORLD", livro este onde busquei alguma
ajuda para desenvolvimento desta matéria. Ocorre, muitas vezes, num
bonsai com um estilo predominante, a presença de características de
outros estilo. Não é o caso de aprofundamentos neste trabalho que tem
finalidade de informar o básico nos estilos. Aos interessados, o livro de
Charles trará luz a todas estas variações.

SOBRE OS DESENHOS

Todos os desenhos desta matéria foram realizados, a
meu pedido, pelo artista MARCELO DUPRAT, do Rio de
Janeiro-RJ, para o Atelier do Bonsai. O Marcelo
preenche esta lacuna com os seus desenhos dos
ESTILOS DO BONSAI, que tanto faziam falta, para a
adequada apreciação e compreensão, aos usuários do
Atelier do Bonsai. Obrigado por sua participação e
generosidade!
Marcelo Duprat, é pintor, professor e coordenador do curso de Pintura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em História e crítica da
Arte.

Home Page
http://www.marceloduprat.net

CHOKKAN - Ereto formal

Um tronco ereto, vertical, é basicamente o estilo CHOKKAN.
Os galhos devem ser arranjados alternadamente um de cada lado com o terceiro sempre para a parte posterior da árvore.
Os galhos irão diminuindo de tamanho a medida que ficam mais
altos. É aceita uma pequena inclinação. Árvores mais velhas
poderão ter os galhos rebaixados, enfatizando a idade da
árvore que mostra sentir o peso dos anos que passaram. Para
iniciar na Arte Bonsai todos deveriam começar com este estilo
e, quando tiverem muitos anos praticando voltar a êle.

MOYOGI - Ereto informal

Esta é uma variação do estilo acima mas com a vantagem
de ser muito mais fácil de desenvolver. A estrutura dos galhos
deve seguir as mesmas condições comentadas acima mas
o tronco fará algumas curvas. Os galhos devem sair da parte
externa das curvas. O visual ficará mais harmônico se o
ápice fizer uma pequena inclinação para frente, assim
como uma reverência ao observador.


SHAKAN - Inclinado

Shakan, é uma outra variação do estilo CHOKKAN, com a
diferença de que não é vertical e o tronco poderá ter algumas
curvaturas ou seja, não é necessário ser reto. É importante
observar que as raízes devem ter mais força no lado contrário
da queda da árvore. Isto mostrará que a árvore se adequou
para sustentar-se. O nebari, que é o ponto de encontro do
tronco com o solo, é bastante significativo neste caso.
Observe a figura ao lado. Este estilo ocorre com frequência na
Natureza.

HAN-KENGAI - Semi-cascata

Este estilo, Han-Kengai, é facilmente encontrado em
precipícios montanhosos ou precipícios a beira-mar. Simboliza
árvores que se agarram a uma face de precipício onde elas são castigadas pela neve e vento.
O estilo cascata é muito popular na China.
A regra que não ser quebrada é a de que o ponto mais baixo
da árvore deve estar abaixo da borda do vaso mas, acima do
fundo do vaso.
Veja uma situação em vaso e uma em ambiente natural:


















KENGAI - Cascata

O Kengai, tem as mesmas características do Han-Kengai.
O estilo cascata é muito popular na China. Entretanto as
cascatas japonesas tem a aparência mais suave comparada
com as dramáticas cascatas chinesas.
A regra que não pode ser quebrada, neste estilo, é a de que o
ponto mais baixo da árvore tem que estar abaixo da base do
vaso.
Veja uma situação em vaso e uma em ambiente natural:


































Na cascata tradicional, o ápice invertido deve estar
diretamente abaixo do centro do tronco. Veja figura ao lado.


FUKINAGASHI - Varrido pelo vento

Embora perceba-se neste estilo um dos mais naturais
apresenta também, por assim dizer, um efeito, drámatico. A
árvore foi açoitada pelo vento durante muito tempo e seus
galhos e mesmo seu tronco acompanham a direção do vento.
Não existem regras para o desenho do tronco ou dos galhos e,
por isto mesmo, esta liberdade faz com que seja difícil
apresentar um trabalho harmonioso e agradável.
Veja uma situação em vaso e uma em ambiente natural:




Ao lado, na imagem, percebe-se o movimento do vento,
contínuo. Estas condições são observadas facilmente no alto
das montanhas ou nas regiões litorâneas.






BUNJING - Literati

Este estilo objetiva representar a antiga caligrafia chinesa. Parece ser o único estilo que não tem uma representação na
Natureza. O ponto central deste estilo está no tronco e em
suas curvas. Os galhos estão limitados a parte final da árvore,
delicados e sugestivos. O aspecto saudável das folhagens
mostrará uma árvore bem cuidada. A palavra "Literati, é
derivada da elite intelectual da antiga aristocracia chinesa. A
criação deste estilo permite a liberdade de expressão do
artista mas, é indicada apenas para os bonsaístas que já adquiriram o domínio de todos os outros estilos.

SOKAN - Tronco duplo

No estilo Sokan as raízes (o nebari) são as mesmas para os
dois troncos diferentemente do que acontece no Estilo SOJU,
onde as raízes de cada árvore são independentes.
É um dos lindos estilos observados pela comparação que pode
ser feita de dois parceiros trabalhando juntos. Um casal, a
mãe e o filho. Dentro do estilo Sokan, as árvores poderão ter
as características dos outros estilos como Moyogi, Shakan,
etc.





SEKIJOJU - Raiz abraçada a rocha

Este estilo é verificado em beira de rios e locais onde as
rochas vão sendo desgastadas e deixando as raízes expostas
que vão se desenvolvendo sobre as mesmas.
É importante neste estilo que as raízes estejam bastante
firmes na rocha e de forma natural. A árvore por si pode ter
qualquer estilo, embora fique menos agradável o Estilo
Vassoura (Hokidashi) e o Ereto formal (Chokkan).






HOKIDACHI - Vassoura

Todos os galhos se iniciam a partir de um tronco vertical sendo
subdivididos até seus pontos extremos.
Considerado um dos estilos mais belos é também um dos mais
delicados no arranjo da fina rede de pequenos galhos que se
mostram no período do Inverno. Para este estilo as árvores
decíduas (Caducas) são as mais adequadas por terem,
naturalmente, estas características.
Veja uma situação em vaso e uma em ambiente natural:



YOSE UE - Floresta

Este estilo pode conter a partir de 3 árvores. É importante
observar que um bosque ou floresta com mais de 7 árvores
dará mais veracidade ao estilo. A observação do número ímpar
favorece a harmonia do conjunto. Para quantidades acima de
21 esta característica (Ímpar) torna-se desnecessária. É
importante a colocação das árvores de maneira que se
evidencie a profundidade e perpectiva. Olhando-se de frente
não se deve deixar que um tronco se interponha a outro.

NEAGARI - Raiz exposta

É muito comum vermos em nosso País, nos mangues ou em
beira de rios este estilo mostrado em toda a sua beleza. O
solapamento das margens dos rios e mangues, pelas águas, vai expondo as raízes criando o Estilo raiz exposta. Quanto mais
velhas estiverem as raízes, quanto mais dramático for o
desenho da árvore, mais expressão se consegue no resultado
deste estilo.
Veja uma situação em vaso e uma em ambiente natural:


Terra

FORMAÇÃO DO SOLO

Areia, pedra, argila mais elementos minerais, matéria orgânica , água e ar.

TIPOS DE SOLO

Argiloso, calcário, arenoso e humoso

CARACTERÍSTICAS DE CADA UM
ARGILOSO - Como diz o nome, predomina a argila em sua composição, 50% aproximadamente. É uma terra pegajosa. São compactos e tendem a rachar quando secos. Não apresentam uma característica de drenagem boa. A argila vermelha adquire esta cor devido ao ferro em sua composição.
CALCÁRIO - Mais ou menos 50% são de cal ou carbonato de cálcio. Retêm melhor a água que o solo arenoso mas, menos que o solo argiloso.
ARENOSO - Drenagem excelente, pobre em nutriente. É composto de aproximadamente de 80% de areia.
HUMOSO - Predomina a matéria vegetal decomposta e alguma parcela de matéria animal.
CONTROLANDO A COMPOSIÇÃO DO SOLO

Para evitar a compactação do solo adicionamos areia ou composto orgânico.
O pH é a taxa de acidez do solo. Pode-se dizer também que é a concentração de íons de hidrogênio. Pode-se medir o pH por meio de reagentes químicos. Foi convencionada uma escala numérica de 1 a 14 sendo que pH=7 é considerado neutro e neste ponto de medição a absorção de todos os nutrientes é de 100%.

SOLOS ÁCIDOS

O pH é menor que 7. Quanto menor for a marcação, mais ácido.
O solo ácido pode ser reconhecido visualmente pela sua cor escura.
A falta de cálcio e magnésio torna o solo ácido, isto acontece devido, principalmente, a ação das chuvas que lavam estes elementos.
COMO NEUTRALIZAR UM SOLO ÁCIDO - Adicionando-se a ele calcário dolomítico, cal hidratado, nitrato de sódio ou nitrato de potássio. Cerca de 150g de calcário dolomítico por metro quadrado (m2), elevam em 1 ponto o teor de pH do solo.
SOLO ALCALINOS
O pH é maior que 7. Quanto maior a marcação, mais alcalino.
O solo alcalino tem uma cor clara.
TORNANDO ÁCIDO UM SOLO ALCALINO - Acrescenta-se sulfato de ferro ou de alumínio na proporção de 150 g por metro quadrado (m2) para diminuir a taxa de pH em 1 ponto
PEAGÔMETRO - É o equipamento para medir ao pH de uso mais difundido e bem simples.
. CAL - CARVÃO VEGETAL - VERMICULITA - TURFA - TERRA VEGETAL - PÓ DE XAXIM - ESFAGNO

CAL Fornecedora de cálcio, a cal, é necessária para o desenvolvimento das raízes e ajuda na absorção de alimentos. A cal agrícola tem uma ação mais lenta e duradoura. A cal hidratada ( É a cal agrícola queimada, à qual se acrescentou água.) é mais rápida mas influi negativamente no teor de humus.
É possível usar a cal empregada em construções embora não seja a mais recomendada.
CARVÃO VEGETAL Solos com tendência a acidez são neutralizados com carvão. É excelente quando acrescentado as sementeiras ou nas covas quando do plantio.
VERMICULITA É uma espécie de mica expandida com propriedade de absorção e retenção de água excelentes. É um material estéril e levemente alcalino sem nenhum teor nutricional. Pode ser usada para melhorar a drenagem e reter a umidade.
TURFA Formada pela sedimentação da decomposição de vegetais que crescem em locais alagados e pobres em oxigênio. A turfa é leve, de cor escura e inflamável. Pode ser empregada em misturas de solo.
TERRA VEGETAL É um composto orgânico da decomposição de vegetais em mistura com a terra. Rico em humus e nutrientes mas pobre em fósforo.
PÓ DE XAXIM Ideal para plantas que necessitam solo úmido.
ESFAGNO É um musgo que tem a propriedade de absorver e armazenar água.
pH do solo

João Chaddad Junior
Rua Dr. Lula, 566
Piracicaba-SP
13403-054
Email: chaddad51@hotmail.com

.
O termo pH define a acidez ou alcalinidade relativa de uma solução. A escala de pH tem uma amplitude de 0 à 14. O valor 7,0 que esta no meio é definido como neutro, valores abaixo de 7,0 são ácidos e os acima de 7,0 são alcalinos. Os solos variam de pH 3,0 à 9,0.
Um ácido é uma substância que libera íons hidrogênio (H+). Quando saturado de H+ comporta-se como solo ácido fraco. Quanto mais H+ for retido no complexo de argila e matéria orgânica ou vermiculita maior será a acidez do solo. O alumínio também age como elemento acidificante e ativa o H+. Os íons básicos Ca+2 e Mg+2 tornam o solo menos ácidos, ou em excesso mais alcalinos.
Para a grande maioria das plantas a faixa de pH de 6,0 à 6,5 é a ideal, porque ocorre um ponto de equilíbrio no qual a maioria dos nutrientes permanecem disponíveis às raízes.
No gráfico abaixo são mostradas curvas correspondentes a cada nutriente, a quantidade de cada um varia a cada nível de pH. Quando a quantidade do nutriente abaixa é porque este se precipitou, isto é, ficou insolúvel e as plantas não poderão absorve-lo.

ácido neutro
básico
A figura acima mostra uma régua de pH, na qual o pH = 7 é o ponto neutro, quanto mais nos afastamos do neutro, tanto para o lado ácido quanto para o alcalino, mais prejudicial fica. O pH = 6,5 é o que apresenta maiores quantidades de nutrientes na solução do solo, e portanto o que proporciona maiores crescimentos.
Plantas que preferem solos ácidos Plantas que preferem solos alcalinos
Abies Acer negundo
Camellia Buxus
Enkianthus Cedrus libani
Erica Chamaecyparis lawsoniana
Franklinia Craetagus
Gaultheria Cupressus glabra
Gaylussacia Fagus sylvatica
Grevillea Ilex aquifolium
Hymenospurum flavum Juniperus
Kalmia Malus
Leiophyllum buxifolium Morus nigra
Liriodendron chinense Picea omorika
Pinus densiflora Pinus nigra
Picea Prunus avium
Pinus pumila Taxus baccata
Pseudolarix amabilis Thuja orientalis
Tabouchina Thuja plicata
Tsuga heterophylla Tilia tomentosa
Fonte: BRICKEL et al., 1994.

A tabela acima mostra a preferencia de algumas árvores e arbustos quanto ao tipo de pH.
1.1. Preferência de pH das plantas
Convém frissarmos que as plantas na tabela acima toleram solos que podem ser levemente ácidos ou alcalinos, por exemplo: o manacá da serra (Tabouchina mutabilis) ocorre em pH = 4, valores menores do que 3 lhe seriam prejudiciais.
A morte de ramos ocorre em função de doenças e a desnutrição, parte desta última é causada pelo pH inadequado e deixa nutrientes essenciais indisponíveis para absorção pelas raízes.
Crescimento insatisfatório de algumas árvores mesmo sobre solo fertilizado pode ocorrer em virtude de pH inadequado. Um exemplo é o que ocorre com a maioria dos Ligustrinhos (Ligustrum sinensis) e Buchinhos (Buxus sempervirens) são cultivados em solos ácidos, quando a preferência destes é por terrra alcalinas.

pH de Árvores Folhosas
Nome científico pH
Acer campestre Levemente alcalino, neutro e levemente ácido
Acer palmatum (variedades e cultivares) Levemente ácido
Berberis thunbergii Neutro e levemente ácido
Betula humilis Neutro e levemente ácido
Betula nana Levemente ácido e ácido
Betula papyrifera Levemente alcalino, neutro, levemente ácido e ácido
B. pubescens Levemente ácido e ácido
Buxus sempervirens Neutro, levemente alcalino e alcalino
Carpinus betulus Todos
Craetagus crus-galli Levemente alcalino e alcalino
C. monogyna Neutro, levemente alcalino e alcalino
Elaegnus angustifolia Levemente alcalino e alcalino
Fagus sylvatica Todos
Hamamelis japonica Neutro e levemente ácido
Ilex aquifolium Neutro e levemente ácido
I. crenata Neutro e levemente ácido
Jasminum nudiflorum Levemente ácido, neutro, levemente alcalino e alcalino
Ligustrum vulgare Neutro, levemente alcalino e alcalino
Malus spp e cvs. Neutro, levemente alcalino e alcalino
Prunus avium Neutro, levemente alcalino e alcalino
P. cerasifera Idem acima
P. x cistena Idem acima
P. mahaleb Levemente alcalino e alcalino
P. sargentii Idem acima
P. spinosa Levemente ácido, neutro, levemente alcalino e alcalino
P. tenella Neutro, levemente alcalino e alcalino
Pyracantha coccinea Idem acima
Pyrus salicifolius Idem
Quercus cerri Levemente ácido, neutro, levemente alcalino e alcalino
Q. petrea Ácido, levemente ácido, neutro e levemente alcalino
Salix alba Neutro, levemente alcalino e alcalino
S. caprea Neutro, levemente ácido e ácido
S. helvetica Idem acima
Tamarix parviflora Neutro, levemente alcalino e alcalino
T. pentandra Idem acima
Segundo BENHARD THALAKER, 1995.

pH de Coníferas

Nome Científico pH
Abies balsamea ‘Nana’ Levemente alcalino, neutro, levemente ácido e ácido
A. concolor Idem anterior
A. koreana Idem anterior
A. homolepis Neutro, levemente ácido e ácido
A. nordmanniana Todos os tipos
A. pinsapo ‘glauca’ Todos os tipos
Abies weitchii Neutro, levemente ácido e ácido
Araucaria araucana Idem anterior
Cedrus atlantica Levemente ácido, neutro, levemente alcalino e alcalino
C. deodara Neutro, levemente ácido e ácido
Chamaecyparis obtusa ‘Nana Gracilis’ Idem acima
Criptomeria japonica Neutro e levemente alcalino
Juniperus x chinensis ‘Óld Gold’ Todos os tipos
J. communis ‘Suecica’ Todos os tipos
J. sabina ‘Mas’ Neutro, levemente alcalino e alcalino
J. sabina ‘Rocky Gem’ Idem acima
J. squamata ‘Blue Star’ Idem acima
J. squamata ‘Meyeri’ Idem acima
J. virginiana ‘Skyrocket’ Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
Larix decidua Idem acima
L. kaempferi Idem acima
Metasequoia glyptostroboides Idem acima
Picea abies Todos os tipos
P. abies ‘Little Gem’ Neutro, levemente alcalino e alcalino
P. abies ‘Nidiformis’ Neutro e levemente alcalino
Picea mariana ‘Nana’ Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
P. orientalis Todos os tipos
P. orientalis ‘Nutans’ Alcalino, levemente alcalino e neutro
P. pungens Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
P. sitchensis Todos os tipos
Pinus aristata Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
P. cembra ‘Glauca’ Todos os tipos
P. contorta Todos os tipos
P. leucodermis Levemente alcalino, neutro e levemente ácido
P. mugo ‘Gnom’ Todos os tipos
P. mugo ‘Mops’ Todos os tipos
P. mugo ssp. mugo Todos os tipos
P. nigra ssp. nigra Alcalino, levemente alcalino e neutro
P. parviflora ‘Glauca’ Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
P. ponderosa Neutro e levemente alcalino
P. strobus Neutro e levemente ácido
P. sylvestris Todos os tipos
P. sylvestris ‘Fastigiata’ Todos os tipos
P. sylvestris ‘Watereri’ Todos os tipos
Pseudolarix amabilis Neutro e levemente ácido
Pseudotsuga menziesii Todos os tipos
Seqoiadendron giganteum Todos os tipos
Taxodium distichum Neutro, levemente ácido e ácido
Taxus baccata (cvs e variedades) Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
Taxus cuspidata ‘Nana’ Todos os tipos
Thuja occidentalis (cvs e variedades) Alcalino, levemente alcalino, neutro e levemente ácido
T. plicata ‘Excelsa’ Idem acima
Thujopsis dobrata Idem acima
Tsuga canadensis Neutro, levemente ácido e ácido
T. mertensiana Levemente ácido e ácido
Segundo BERNHARD THALACKER, 1995.

1.2. Manejo do pH do Solo
Alguns fertilizantes afetam o pH do solo, tanto pelo efeito direto quanto indireto. Diretamente os sais podem ter efeito alcalinizante ou acidificante, os sais neutros não têm efeito direto.

1.2.1 Alcalinização do Solo
A adição de calcáreo calcítico (CaCO2), calcáreo dolomítico (CaCO2 + MgCO2 ) ou dolomita (MgCO2) alcalinizam o solo de forma direta, entretanto, é um processo lento, que leva diversos meses, o que obriga uma preparação muito antecipada do solo.

A utilização de fertilizantes ricos em nitratos alcalinizam o solo indiretamente, mas de forma lenta, o nitrato de cálcio [Ca(NO3 )2 ] é o mais eficiente, além disso a presença do cálcio alcaliniza diretamente o solo. A alteração do pH pelo nitrato porque após absorvido, este provoca a saída de uma hidroxila (OH- ) elevando dessa forma o pH próximo da raiz.
Outros fertilizantes como o nitrato de potássio (KNO3) e o nitrato de sódio (NaNO3 ) também elevam gradualmente o pH. Estes fertilizantes necessitam ser adicionados periodicamente às plantas que necessitam de pH neutro ou alcalino

1.2.2. Acidificação do Solo
A grande maioria dos solos brasileiros são ácidos portanto não são necessários maiores manejos. Para mantê-los ácidos usamos nitrato de amônio ou o fertilizante “Peters”, ou “Ultra Verde” raiz. Mas para acidifica-los mais fazemos o uso do sulfato de amônio, ou podemos fazer uso do fertilizante “Miraclo” para acidificar, e as vezes, “Ultra Verde” folhas.

2. O pH ideal
Para a grande maioria das plantas a faixa de pH de 6,0 à 6,5 é a ideal, porque ocorre um ponto de equilíbrio no qual a maioria dos nutrientes permanecem disponíveis às raízes.
No gráfico abaixo são mostradas curvas correspondentes a cada nutriente, a quantidade de cada um varia a cada nível de pH. Quando a quantidade do nutriente abaixa é porque este se precipitou, isto é, ficou insolúvel e as plantas não poderão absorve-lo.
A tabela abaixo mostra a disponibilidade dos nutrientes nas diferentes faixas de pH, O que se constatou da maioria dos experimentos de nutrição é que a faixa de pH 6,5 é a que proporciona a maior taxa crescimento das plantas, por permitir a maior disponibilidade de nutrientes na solução do solo. A maioria das árvores responde bem ao pH 6,5, mesmo aquelas que gostam de pH alcalino ou ácido, talvez esse gosto seja uma tolerância e a maioria cresce melhor no pH 6,5. É claro que existem exceções, e a nestas estão as originarias dos solos ácidos e pobres em fósforo (P) e cálcio (Ca), como as árvores dos cerrados.

Bibliografia:

ESTE TEXTO É PARTE INTEGRANTE DO LIVRO:
“BONSAI – MINIATURIZAÇÃO DE PLANTAS – VOL. II”,
Capítulo Solo do Bonsai, AINDA NÃO PUBLICADO.




MUUUUUUUUUUUIIIIIIIIIIIIIIIIITTTTTTTTTTOOOOOOOOOOOOO OBRIGADO!!!!
as informações serão de grande valia para todo o tempo de cultivo (para toda a vida).... kkkkkkkk
Abraços!!!
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maket31
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MensagemEnviada: Sáb Out 06, 2012 10:51 pm    Assunto: Responder com citação

Rildo escreveu:
MAIS EXPLICADO QUE ISSO IMPOSSÍVEL....PARABENS PELO TEXTO SÉRGIO


verdade, muito bom mesmo... espero que outras pessoas vejam o tópico o possam ter acesso a esse valiosissimo conteúdo!!!

Abraços!!!
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Fabio Lima
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MensagemEnviada: Sáb Out 06, 2012 11:02 pm    Assunto: Responder com citação

Fala ae..Bonsérgio
Mandou muito bem...
parabens pelo post...
_________________
Na escola da vida, se tem aula todos os dias...
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Sergio Batalini
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MensagemEnviada: Seg Out 08, 2012 1:47 pm    Assunto: Responder com citação

Ola pessoal , eu apenas copiei e colei os textos.

Todas as informações que disponibilizei estão aqui no forum para serem lidas e estudadas por todos, é só ir até a pagina inicial do site e procurar no lado esquerdo de cima da pagina.

Cultivar bonsai é estar sempre estudando , lendo , procurando aprender mais sobre botanica, desenho, jardinagem, quimica, arquitetura, escultura, pintura e muitas outras ciencias e artes...

Mais que dar o peixe, tentamos ensinar a pescar...
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