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ESCRITOS DO DIA A DIA

Aos mais experientes o que devo fazer?
30.12.2011

 
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Autor Mensagem
Bonsaimatti



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MensagemEnviada: Sáb Fev 05, 2011 8:23 am    Assunto: Aos mais experientes o que devo fazer? Responder com citação

Caros amigos, coletei essas pinhas de Pinus Taeda, as escuras estavan no chao e as verdes peguei na planta mesmo, as marrom eu abri elas e nao havia sementes dentro com as verdes o que devo faze? deixar secar antes de abrir? Obrigado pelas dicas...



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Editado pela última vez por Bonsaimatti em Dom Fev 06, 2011 12:38 pm; num total de 1 vez
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SEKI - Elio Luis Secchi
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MensagemEnviada: Sáb Fev 05, 2011 9:48 am    Assunto: Responder com citação

Para as pinhas abrirem tem que ser colocadas em sol pleno, dependendo da umidade que elas contém por vários dias. Quanto mais seca, mais vão se abrindo. Daí as sementes ficam soltas. Agora, estas verdes, se não chegaram ao ponto de maturação pouco adiantará retirar as sementes porque elas serão estéreis...
Sugiro também que procure em viveiros de mudas para reflorestamento, onde se compra estas mudas em canudinho com altura de 20-25 cm por poucos centavos cada. Ao menos aqui perto de minha casa tem 3 viveiros destes. Neste caso nem vale a pena fazer todo o processo de coleta e germinação de sementes...
Já adianto que os pinus são muito temperamentais para cultivo em vasos e o simples replantio de um vaso para outro sem mexer absolutamente nada na raiz ou torão, se não for feito em época certa e com os procendimentos adequados, ele morrerá.
No entanto as mudas de canudinho plantadas a campo, poucas são desperdiçadas. É algo meio estranho.
Estou insistindo há tempo aqui neste fórum para ver se alguém pode dar um passo-a-passo seguro de yamadori um replantio de pinus, mas até agora não apareceu nada confiável...

Abraço
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Mcdonald
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MensagemEnviada: Dom Fev 06, 2011 1:18 pm    Assunto: Responder com citação

Ol[á grande Elio...
Eu não sei se foi sorte, mas lendo esta replica sua, fiquei intrigado com a minha situação.. Deu certo..
Dê uma olhadinha..
http://www.atelierdobonsai.com.br/forum/viewtopic.php?t=17051
abraço
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SEKI - Elio Luis Secchi
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MensagemEnviada: Seg Fev 07, 2011 4:11 pm    Assunto: Responder com citação

Mcdonald, agradeço as informações lá no outro tópico prestadas quanto a substrato que você usou. Veja lá que coloquei mais algumas questões. É importante para todos os foristas. Mais uma vez obrigado.

abraço
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Mcdonald
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MensagemEnviada: Seg Fev 07, 2011 11:08 pm    Assunto: Responder com citação

Já está respondido....
abração
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nickyfury
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MensagemEnviada: Ter Fev 08, 2011 7:58 am    Assunto: bonsai Responder com citação

Essa variedade de conífera é a mais difundida em nosso país, sendo cultivada em diversos estados brasileiros, dada sua facilidade de manuseio. Eis algumas dicas de cultivo, que julgo oportuno conhecer, para quem quiser tentar "domar" essa fera:

Fruto de formato cônico, também denominado como pinha ou pinhão, de coloração castanha-escura, lustroso. A pinha pesa em média 46,6 g, com dimensões de 12,5 cm x 4,5 cm, com uma produção média de 10 gramas de sementes.
Sementes de formato triangular, entre 5mm e 7mm de comprimento, de coloração preta e aladas.

Geralmente florescem na primavera, produzindo flores masculinas e femininas. O órgão reprodutivo masculino se chama estróbilo masculino e está disposto junto às brotações. O órgão reprodutivo feminino, mais conhecido como pinha, se encontra geralmente em grupos de 2 a 4 unidades. Demora cerca de dois anos para amadurecer, quando as escamas se entreabrem, pondo em liberdade as sementes para serem disseminadas a cerca de 50 metros da árvore mãe, apenas pela ação do vento.

No que se refere à obtenção de sementes, das diferentes espécies do gênero pinus, os cones (frutos) são escolhidos ainda quando em processo de maturação bastante adiantado. Após colhidas, são colocadas em peneiras expostas ao sol para a liberação das sementes, levando de 3 a 10 dias, conforme as condições climáticas. Em galpões especiais, os cones são armazenados até a completa maturação, onde se abrem, deixando cair as sementes. As sementes devem ser secas e guardadas em recipientes fechados à temperatura de 5°C. Como as sementes são aladas, o maior inconveniente para a semeadura são as asas, devendo por isso, serem desaladas antes.

Pode-se produzir mudas em recipientes plásticos com terra de subsolo ou tubetes de polipropileno com substrato, ambos com adubação adequada de base e de cobertura. Podem ser transplantadas com raízes nuas. As operações de preparo de solo e plantio definitivo dependem das condições do local onde serão plantadas.

O substrato ideal para a formação de mudas a partir de sementes, bem como para auxiliar na recuperação de plantas retiradas diretamente do solo (yamadori) é o BIOPLANT. Em sua composição básica, dentre outros produtos, destacam-se: casca de coco e de pinheiro queimadas, vermiculita. Esses compostos auxiliam, tornando a mistura rica em micro nutrientes capacitores, que, além de serem orgânicos, possibilitam uma boa drenagem hidrica e aeração do solo, favorecendo o desenvolvimento das raizes capilares.

Outro fator preponderante a ser considerado: MICORRIZA. Trata-se de uma associação entre fungos e as raízes da planta que proporciona um aumento na capacidade de absorção de água e nutrientes pelas raízes, aumentando a sua superfície de contato com as partículas do solo.

Fundamental no cultivo, a micorriza pode ser obtida a partir da coleta, no local em que for retirada a planta, de SERAPILHEIRA, que são as acículas e outros detritos provenientes das plantas maiores, que costumam "forrar" o solo onde crescem as arvores:



Esse material deve estar bem seco, podendo então ser fragmentado em pedaços menores, com que então misturamos ao substrato de cultivo, enriquecendo-o com micorriza, que permite então a simbiose necessária ao desenvolvimento das plantas.

Adubação: considere que teores de fósforo no substrato, acima do recomendado, podem inibir a formação de micorriza. Isso leva à redução na capacidade de absorção desse nutriente pela planta, induzindo à deficiência na planta e ao desperdício de adubo.


Cultivo a partir de sementes:

As sementes de Pinus precisam ser mantidas sob sombra para germinarem adequadamente. O período de sombreamento varia com o período do ano. No verão, são necessários de 10 a 15 dias sob sombra para germinarem; no inverno esse período pode durar de 20 a 25 dias. Essa proteção deve permitir a circulação de ar e a passagem de aproximadamente 50% de luz. No caso de sistemas com alta tecnologia, pode-se utilizar telas plásticas escuras ("sombrite") com diferentes graus de sombreamento. Geralmente, esses sistemas contemplam o uso de casas de germinação. Uma grande vantagem desse caso é a proteção contra as geadas, no caso de semeaduras em época de inverno e, das chuvas fortes, que costumam provocar perda das sementes por lavagem do substrato.

Após o período de germinação, deve-se remover a cobertura de "sombrite" e as plântulas devem ser transferidas para uma casa de vegetação recoberta apenas com plástico translúcido ou para ambiente a pleno sol. Nesta etapa, em que as mudas apresentam-se na fase de "cabeça de fósforo", aparentando um palito de fósforo, elas são muito vulneráveis ao ataque de pássaros e roedores.

Durante as fases de germinação e de "cabeça de fósforo", as mudas dever ser irrigadas com extremo cuidado, pois as plântulas estarão muito sensíveis à falta ou ao excesso de água.

O excesso de água na fase de germinação é prejudicial, resultando em germinação e crescimento irregulares, além da formação de algas verdes em abundância, que competem com as plântulas por luz e nutrientes.

Na fase de germinação das sementes, não se recomenda aplicar adubos. Os substratos comerciais, como o BIOPLANT normalmente, já vêm com os elementos suficientes para as necessidades nutricionais das plântulas no período inicial.

Na fase de crescimento, as mudas precisam de uma suplementação de nutrientes mas não se recomenda uma adubação muito pesada na fase imediatamente após à germinação. Isto porque as mudas ainda estarão com tecidos pouco lignificados que podem sofrer queima pelo adubo.

Ainda sobre as sementes, importante saber que:

As sementes de algumas espécies de pínus, particularmente as de clima temperado, requerem um tratamento de quebra de dormência, para que a germinação se processe rápida e uniformemente. No caso de P. taeda, recomenda-se embeber as sementes em água, por duas horas e, após este período, descartar as flutuantes.

As demais deverão ser submetidas à estratificação. Após drenar a água, as sementes molhadas devem ser tratadas com um fungicida e acondicionadas em sacos plásticos, bem fechados, e mantidas em câmara fria a 5º C, por um período de 45 dias, revolvendo-as, periodicamente, para evitar o ressecamento. Após esse período na câmara fria, elas estarão prontas para a semeadura. No caso de espécies tropicais (P. caribaea, P. maximinoi, P. patula, P. oocarpa, P. tecunumanii), não é necessário realizar a estratificação, bastando apenas a embebição em água e separar as sobrenadantes.

Espécies de Pinus mais plantadas no Brasil:

As espécies de Pinus que se destacaram, inicialmente, na silvicultura brasileira, foram P. elliottii e P.taeda, introduzidas dos Estados Unidos, visto que as atividades com florestas plantadas eram restritas às Regiões Sul e Sudeste. A partir dos anos 60, iniciaram-se as experimentações com espécies tropicais como P. caribaea, P.oocarpa, P. tecunumanii, P. maximinoi e P. patula possibilitando a expansão da cultura de Pinus em todo o Brasil, usando-se a espécie adequada para cada região ecológica.

A partir dos anos 80, experimentos com amostras de uma ampla variedade de procedências das espécies já conhecidas, bem como de espécies tropicais possibilitou a ampliação de opções de espécies e o potencial econômico desses Pinus em plantios comerciais. Espécies como P. maximinoi, P. chiapensis e P. greggii poderão, brevemente, ser incorporadas, operacionalmente, como produtoras de madeira, assim que estudos de produtividade e adaptação das diferentes procedências chegarem à maturidade e os povoamentos entrarem em fase de produção de sementes.
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que a compreensão liberte a energia criativa que existe em nós.


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Mcdonald
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MensagemEnviada: Ter Fev 08, 2011 11:41 am    Assunto: Responder com citação

Noooooooooooossa... uma verdadeira aula....
Valeu por compartilhar com a gente grande Nick......
abraço
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MensagemEnviada: Ter Fev 08, 2011 3:00 pm    Assunto: Responder com citação

Linda explanação amigo Niky.
Muito esclarecedora. Eu sabia, na prática da existência e cultivo de diversas espécies de pinus. Mas como moro na região fria, conheço pessoalmente apenas o illiotti e o taeda.
Ainda fica meio na dúvia a questão do yamadori.
Sabe-se que mundo a fora a grande maioria dos PN e outros de excelente qualidade são originários de yamadori.
Aqui restaria o yamadori de pinus. Plantas certo calibre de tronco, de 50 a 100 mm, em locais que tenham sofrido podas naturais ou não, retorcidos, brotados, enfim... "aquele" material que tanto buscamos.
Mas como proceder com segurança o yamadori de um pinus destes se a maioria das tentativas de yamadori que os colegas tem feito resulta em óbito?
Tem me parecido e a outros colegas também, de que as técnicas e materiais usados para yamadori de outras plantas, não tem dado resultado quando se trata de pinus...
Será que as técnicas usadas mundo a fora para coleta dos PN e outros pinheiros seria a mesma? E quais são estas técnicas?
Se o amigo puder nos ajudar seria muito importante.
Mais uma vez obrigado pela colaboração no que se refere a semeadura e plantio...
abraço
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Bonsaimatti



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MensagemEnviada: Ter Fev 08, 2011 7:06 pm    Assunto: Responder com citação

Caro amigo Nickyfury agradeço muit pela aula de semeadura e plantio, tirou minhas dúvidas do que devo fazer com as pinhas agora vou por ao sol, quando ele sair pois aqui na Região está chovendo... Saiu o sol ponho elas ao sol com certeza onde tirei essas tem mais que irei tirar aqui alguns dias quando ver elas ficarem mais maduras, ai posso destribuir ao pessoal do fórum se alguem quiser, Obrigado por tirar mais uma vez minha dúvida.
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