FÓRUM do Atelier do Bonsai - Mário A G Leal

[Alcides Junior]

Pessoal, ontem, ao transplantar um pinus que ganhei de um amigo, vi que ele tinha muita micorriza em suas raízes, ai pensei, como posso guardar um pouco para colocar em outros exemplares que quando forem transplantados não tiverem ou tiverem pouca micorriza? Existe um jeito de armazenar? posso colocar ela nos exemplares que não possuam e necessitem de tal fungo?
Desde já agradeço.
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Abraços
Junior - General Carneiro
Paraná
A cidade mais fria do Paraná.
Associado da APB - Associação Paranaense de Bonsai.
盆栽、ライフスタイル。

[Rodrigo_Dias_RJ]

Junior, eu tenho procura por micorriza em meu comercio, principalmente por estudantes. Vc pode pegar essa micorriza e colocar em substrato utilizado em pinheiros, plante uns pinheirinhos bem novos só para manterem o processo.
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Rodrigo Dias
www.bonsaidatijuca.com.br

[Becker]

Olá Junior ! gostaria de ver seu exemplar de pinus ,estou tentando fazer alguns .......
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"O AMOR QUE EXISTE EM VOCÊ, PODE CONTAGIAR O MUNDO, FAÇA A SUA PARTE, PORQUE DEUS TEM FEITO POR NÓS"

[Alcides Junior]

Rodrigo, obrigado, acho que é isto mesmo que vou fazer.
Becker, ele é bem longo, 1,00mt de altura, foi um presente de um amigo.




Eu tinha alguns outros exemplares, porém me desfiz.
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Abraços
Junior - General Carneiro
Paraná
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[nickyfury]

Existem dois tipos de micorrizas, que se distinguem pelas formas de associação: nas endomicorrizas, os fungos penetram nas raízes, apresentando suas estruturas de frutificação (haustórios) no interior das células; nas ectomicorrizas, o desenvolvimento se dá entre as células do córtex radicular das pequenas raízes absortivas, e suas estruturas reprodutivas se desenvolvem externamente a estas, podendo muitas vezes ser visualizadas ao olho nu. Em algumas espécies florestais podem ocorrer ambos os tipos de micorrizas.

Para os Pinus, a associação mais comum é a de ectomicorrizas. Há milhões de anos, as plantas vêm se adaptando a condições ambientais desfavoráveis ao seu desenvolvimento, como competição vegetal, queimadas, inundações, secas, entre outras. As associações de raízes das árvores e fungos micorrízicos existentes no solo não deixa de ser uma dessas adaptações de sobrevivência a ambientes hostis em que ambos os organismos se beneficiam. O vegetal fornece ao fungo grandes quantidades de matéria orgânica, como carboidratos, derivados da fotossíntese, além da umidade, tão desejável para o desenvolvimento da maioria dos fungos.

Em compensação, as micorrizas, ao se desenvolverem nas raízes, aumentam sua área de absorção, estimulando o desenvolvimento radicular, a absorção de água, minerais e nutrientes pelas plantas. Além disso, promovem proteção contra metais pesados da poluição e contra alguns fitopatógenos. Plantas que apresentam raízes colonizadas por micorrizas são mais resistentes à seca e conseguem absorver parte do fósforo imobilizado em solos ácidos e alcalinos. Este último somente é possível graças ao grande poder absortivo das hifas das micorrizas, que por serem extremamente menores que as raízes, conseguem extrair este nutriente onde as raízes não conseguem.

Técnicas Inoculatórias em Pinus:
há dois tipos de inóculos utilizados: o natural e o artificial. O inóculo de micorrizas natural ainda é o mais usado. Para tanto, recolhem-se as acículas em decomposição (chamadas de "litter") da superfície dos solos de florestas de Pinus já estabelecidas e se incorporam as mesmas nos substratos dos viveiros. Outra técnica de inoculação natural mais eficiente do que a anterior é a de triturar raízes de Pinus contendo corpos de frutificação de ectomicorrizas visíveis, misturando-se ao substrato de viveiros.

A segunda maneira, através dos inóculos artificiais provêm de micélios e estruturas fúngicas de culturas puras cultivadas em meio de cultura em laboratório. Segundo os autores, esta é a técnica ideal, que visa infestação de ectomicorrizas mais específicas para cada espécie de Pinus, diminuindo a infestação de patógenos e outras espécies indígenas, quando comparadas à técnica do "litter". Os inóculos artificiais podem ser líquidos ou sólidos e misturados a "carreadores", que são substratos sólidos esterilizados como a vermiculita, a turfa, rocha fosfórica, carbono ativado, entre outros, com a finalidade de facilitar a inoculação no substrato das mudas.
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que a compreensão liberte a energia criativa que existe em nós.


http://www.brasiliabonsaiclube.com (faça-nos uma visita, vc é sempre bem vindo)

[Elio]

Junior, dá pra fazer um Literati legal!

abraço
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Elio

"Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos." Jó 14:7

[Alcides Junior]

Nicky, muito esclarecedor, mas tem algum jeito de conservá-las?
Elio, é o que vou seguir, um literati, até aproveitando, estou pensando em um vaso, mas não consigo ver um ideal...
Ajudas são bem vindas...hehe
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Abraços
Junior - General Carneiro
Paraná
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盆栽、ライフスタイル。

[nickyfury]

Junior, desconheço o metodo de conservação desse tipo de material. Melhor pesquisar no google, com certeza vc acaba encontrando algo nesse sentido.

Quanto ao modelo de condução para sua planta, veja abaixo algumas imagens, para que tenha uma idéia do que fazer:

























Esse estilo é chamado de "livre", por permitir criações as mais inusitadas e exóticas, mas na verdade, ainda que pareça simples, ele é a tradução exata da busca pela perfeição, vez que o nome do estilo vem da leitura de um kanji de origem chinesa. A grafia desse kanji, escrito em caligrafia cursiva, permite uma acepção exata do que se pretende, com o bonsai, traduzir.

No entanto, como a arte é sempre muito expontânea, há anos que tal excentricidade deixou de ser tão relevante quanto no inicio da escola clássica japonesa, sendo então mais comum hoje em dia a adoção de variações dentro desse estilo. Assim, é possível visualizarmos vários estilos que usem esse elemento como complementação. Por exemplo, um kengai literati, ou então um bosque composto por plantas estilizadas nesse angulo.

Um dos desenhos acima, por exemplo, mostra um literati fukinagashi. De qualquer forma, é preciso estar atento que o importante nesse estilo é a adequação: um minimo de galhos irá possibilitar um máximo de qualidade técnica ao trabalho. Quanto menos, então, melhor. Claro, como toda regra em bonsai, essa tambem admite exceções.
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[Alcides Junior]

Belas inspirações Nicky.
Valeu.
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Abraços
Junior - General Carneiro
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[flavio bonsai]

belas fotos e idéias
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Se creres verás a glória de Deus.

[Chaddad]

Caro Junior vc pode conserva-la "in vivo" a palnta que possue a ecto-micorriza pode ser plantada junto com outras mudas numa mesma bandeja, o micélio após meses caminha para as outras e coloniza as raízes, depois vc separa as plantas e elas levam uma fração nas raízes.

Ou semeia no vaso de uma que possue depois a retira após meses, que provavelmente ela estará inoculada.

Mas elas são especificas, normalmente gostam da mesma espécie de Pinus. As de eucalipto e casuarina, mesmo sendo visualmente iguais, nunca colonizam outra pinus.
Alguns pinus chegam a ter varias ectomicorrizas juntas, eu já vi com 4 tipos de cores e formas diferentes.

O que já foi comprovado é que elas auxiliam na resistência a doenças, toxidez de alumínio, e solos muito pobres, por isso se adubar muito com amonia, uréia e fosforo elas somem. Os adubos com nitratos, não prejudicam estas.