FÓRUM do Atelier do Bonsai - Mário A G Leal

[G-R]

Pessoal, estou com um problema no meu Tamarindo e não sei exatamente o que está ocorrendo. Já perdi um outro Tamarindo (ainda pequeno) pelo mesmo problema.

Ele fica com as folhas mais novas esbranquiçadas (tipo um mofo), as folhas vão ficando frágeis, amareladas e caem. As folhas já nascem com o problema, que parece "contagioso", as folhas próximas também vão ficando no mesmo estado... As fotos abaixo mostram um pouco o que vem acontecendo.
Tive que cortar as pontas para não espalhar pela planta inteira.

Caso alguém saiba do que se trata e o que pode ser feito, agradeço bastante!?

Também podem comentar sobra a planta ok! Já tirei esse arame faz um tempo...









Grato por qualquer informação.

[Leandro Ferraz]

eu to com esse mesmo problema.
acompanhar para ver se alguem, sabe como tratar...
_________________
Não são as espécies mais fortes que sobrevivem,
nem as mais inteligentes,
e sim as que respondem melhor à mudança.
(Charles Darwin)


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[SMART2]

aki em algumas mudas de outras especies q tive problemas parecidos, eram no final as raizes apodrecendo.
tem a possibilidade de ser exesso de agua?
Ea toma muito sol?
Adubo forte (quimico)
sinais em outras partes como caule, cochinilhas ou purgão?

[Guilherme Cahú]

Vocês já tentaram colocar a planta em lugar aberto, ou pelo menos ventilado, ao sol?
_________________
"O conhecimento em nada me define, ele apenas me esclarece."

"Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento." (Isaac Newton)

[G-R]

Agradeço a atenção de vocês, e confesso, já estava pensando que fosse problema com a rega. É que aqui no Recife tem chovido bastante desde o mês de março, e quando isso não acontece, não tem feito aquele conhecido sol do NE!

Eu queria que alguém, se soubesse, passasse a "ficha completa" do Tamarindo...

Outra coisa, caso seja realmente acesso de água, o que fazer? E se a raiz já estiver apodrecendo? Eu já estava tentando colocá-la mais ao sol, mas só isso resolve?

Valeu!

[SMART2]

eu estava com 1 pensamento esses dias q e o seguinte. resolvi cuidar de bonsai... ae tenho todo akele carinho com eles. quero o melhor pra ele. adubo sempre do melhor akela reguinha diaria, sol? so akele fraquinho... ae estive pensando depois... tenho por ex 2 mudas de limoeiro q estavam idno bem devagar, 1 de goiaba da mesma forma. ae pensei. eu peguei ela numa data abandonada no meio de 1 matagual fexado de quase 2m de altura e o sol ele vira e mexe tomava, no sitio do meu sogro as mudas ficam no solzão o dia todo e nem por isso vão mais devagar. e vendo uns videos no yutube do Mestre Hidaka - Bonsai e ele cria mais de 5000 bonsai's e num estão em baixo de 1 arvore não elas tão e no sol mesmo.
resumindo

daki pra frente meus prototicos de bonsai, que não estão debilitados por algo q sei q o sol ira desidrata-las (ex transplante) irão ficar o dia todo no SOL pleno. PLENO mesmo e 5 da manhã as 18h e posso garantir q varias mudas minhas mesmo pequenas estão despertando pra vida..
obs: 1 cuidado com a rega e muito importante nesse momento pois as veses se tem q regar ate 2 veses ao dia. mais tendo agua pra ele o sol num e problema, elas tem fica sempre mais verdes viçosas e os brotos são incriveis
confere la pra vc ver a do limoeiro
http://www.atelierdobonsai.com.br/forum/viewtopic.php?t=17688

[G-R]

Eu não deixo minhas plantas sem sol. É que mora em apto e não tem como ficar o dia inteiro no sol. Tem épocas do ano que bate mais sol na varanda, outra não... Mesmo assim, valeu pelas dicas.

Quanto ao Tamarindo em si, vou estudar o local que bate mais sol, contudo, como havia dito anteriormente, não tem feito tanto sol assim aqui no Recife.

De qq forma, minhas dúvidas ainda continuam: será que o problema é apenas a rega? consigo melhorá-la apenas diminuindo a quantidade de água e aumentando a exposição ao sol? Caso as raízes já estejam apodrecendo, tem algo que possa ser feito?

[SMART2]

bom se realmente e raiz apodrecendo e fundamental cortar as regas em exesso, deixa ela secar bem pra depois regar, mais isso vai necessitar de atenção dobrada pq se passar da hora ja sabe q vai piorar, saiba a hora certa. e lembre-se q num e pq em cima ta seco q la no meio tb está... e importante q nas raises fiquem secas não totalmente mais com quantias bem menores de agua pra não agravar a situação.
não sei se teria algum item melhor pra ajudar agora, talvez uma dose de enraizador pode ajudar.[/b]

[Guilherme Cahú]

Eita, você também é de Recife! Nem tinha visto!

Bom, qual a composição do substrato dela?
Segundo o que vi na Wikipédia, o artigo diz:

[SMART2]

essa do PH ate hoje num entro na minha cabeça, e ainda num comprei meu PHgometro pra medir. mais ja deu pra ver na cara ali q e uma planta q NÃO GOSTA DE ÁGUA. normalmente planta q não gosta de agua acaba gostando muito do sol pq ela vai fica menos tempo enxarcada entende, como e o caso das TUIA

[Guilherme Cahú]

Mas tenha calma sobre esse assunto de pH. Não precisa seguir tanto à risca, pelo menos se tratando de plantas. Se nasceu e se adaptou, é porque está tudo OK, entende?
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"O conhecimento em nada me define, ele apenas me esclarece."

"Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento." (Isaac Newton)

[Leandro Ferraz]

a minha muda, esta com substrato bom drenante e com um pouco de materia orgânica, sol, so pega das 8 da manha as 16hs da tarde.
Mesmo assim esta com esse branco nas folhas.
o que andou diminuindo foi eu bate calda bordalesa, mais ainda continua.... agora retirei todas as folhas, nem sei se fiz certo.
vamo ver como fica.
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Não são as espécies mais fortes que sobrevivem,
nem as mais inteligentes,
e sim as que respondem melhor à mudança.
(Charles Darwin)


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[G-R]

Valeu a todos pelas dicas!
Vou diminuir drasticamente as regas e acompanhar a evolução, depois posto novas fotos.
Meu substrato é drenante também, e tem matéria orgânica, mas não acho ele muuuito drenante não, é apenas drenante!!!
Caso alguém ainda tenha mais algo a acrescentar, eu agradeço.

[G-R]

Meu nobre Leandro, o que seria "calda bordalesa"?

[nickyfury]

O Tamarindeiro, que é a arvore que produz um fruto chamado tamarindo, é natural da Africa, de onde foi levado para a India, onde a foram buscar para cultivo primeiro os arabes depois os chineses, sendo a partir deles, dispersada ao restante do mundo. Ficou mais conhecido o fruto que a arvore, sendo o nome desta confundido com o do fruto graças aos arabes que chamavam o fruto de "Tamr al-Hindi", cujo significado é “tâmara da Índia’’, em referência à polpa de seu fruto, que julgavam semelhante à da tâmara.

No Brasil, difundido e cultivado há séculos, o tamarindeiro é uma árvore que, devido a grande beleza e produção de sombra, é muito apreciada como ornamental e para urbanização, nas cidades e estradas, apesar de apresentar um crescimento lento. Seu tronco fornece madeira de boa qualidade para construção civil, embora difícil de trabalhar pela sua dureza a serras e pregos. O fruto, de sabor refrescante, ácido, adstringente e, ao mesmo tempo um pouco doce, é bastante conhecido e muito utilizado para fabricação de balas, refrescos, licores e sorvetes.

Na indústria farmacêutica, o tamarindo encontra utilização em preparados laxativos e em aromatizantes. Na medicina popular também é amplamente empregado como laxante, inclusive para tratar crianças, já que seu consumo raramente oferece riscos.
Originário da África equatorial e da índia. Cultivado em regiões de clima quente ou temperado, está bem aclimatado no Brasil.

De todas as árvores leguminosas frutíferas dos Trópicos, nenhuma é tão distribuída, e apreciada como ornamental do que o tamarindeiro. A maioria de seus nomes coloquial é variações no termo inglês comum (tamarind). Em espanhol e português, é tamarindo; em francês, do tamarin, o mais tamarinier ou mais tamarindier; em holandês e alemão, Tamarinde; no italiano, tamarandizio e na Índia, é tamarind ou ambli, imli ou chinch. O tamarindeiro é conhecido como um adjetivo qualificado; é aplicado freqüentemente a outros membros da família leguminosae que tem as folhas um tanto similar.

O tamarindeiro ( Tamarindus indica ) é uma árvore economicamente importante, encontra-se em muitos países da Ásia, África e América do Sul. É uma cultura ideal para regiões semi-áridas, especialmente nas áreas com eminência de seca prolongada. O tamarindeiro pode tolerar 5 - 6 meses de condições de seca, mas não gosta do fogo, da geada ou de longo período de chuva. É uma árvore de fácil cultivo, e requer cuidado mínimo. Está geralmente livre de pragas e doenças sérias, tem uma extensão de vida de 80-200 anos, e pode render 150-500kg de vagem por árvore saudável por ano, em 20 anos de idade.

Como se vê, uma boa arvore para cultivarmos como bonsai, dado sua longevidade e fácil cultivo. O tamarindeiro é uma árvore maciça, de crescimento lento e de longa vida, sob condições favoráveis, pode alcançar uma altura de 30 m, um diâmetro de coroa de 12m e uma circunferência de tronco de 7,5 m. É altamente resistente ao vento. Possui ramos fortes flexíveis e grandes, inclinando-se nos extremos, tem casca de cor cinza-escuro, áspera e com fissuras. As folhas são coloração verde-clara, compostas , pinadas, alternas, glabras, consistindo em 10 a 18 pares de folíolos oblongos opostos de 12 a 25 mm. Possuem 10 a 20 pares de folíolos oblongos, com 1,25 a 2,5 cm de comprimento e 5 a 6 mm de largura, os quais se dobram à noite.

As flores são de coloração quase branca ou rosada, agrupadas em cachos irregulares, nos ápices dos ramos possuem pedúnculos pequenos, com cinco pétalas (duas reduzidas), amarelas com listras alaranjadas ou vermelhas. Os botões florais são distintamente cor-de-rosa, devido à cor exterior de quatro sépalas que são escorridas quando a flor se abre.

A planta pode ser cultivada em regiões tropicais úmidas ou áridas; a temperatura média anual deve estar em 25ºC, as chuvas anuais entre 600 e 1500mm.; a plan ta requer boa intensidade de luz e é sensível ao frio. Deve ser plantado em recipiente mais profundo, seja um vaso ou bacia plastica, com um substrato bem drenante, pH entre 5,5 e 6,5, de preferência areno-argilosos. Evitar solos pedregosos e sujeitos a encharcamento.

Como se vê, para cultivar a espécie na sacada do apartamento, é preciso adotar certos procedimentos, para evitar situações negativas como as que ocorreram em suas plantas. A rega deve ser bem espaçada, permitindo que o solo seque bem entre uma rega e outra. A adubação tambem deve ser limitada, sendo preferencialmente feita com osmocote, que por ter uma liberação lenta, só entra em contato com as raizes quando a planta se manifesta nesse sentido, evitando um excesso de acidificação do solo, decorrente da decomposição de materia organica, caso se use adubação organica ao invés do osmocote.

Solo umidificado em excesso acarreta a problemática que o nobre colega vem enfrentando. O ideal é manter a rega o mais controlada possível, incluso resguardando a planta da incidencia intensa de agua de chuva.
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que a compreensão liberte a energia criativa que existe em nós.


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