FÓRUM do Atelier do Bonsai - Mário A G Leal

[edson0605]

Olá amigos do Fórum,
aí está um o início de um mame de Fícus australiano. Seguem as fotos:

FOTO 01 O vaso é Sami Khozam



FOTO 02 Detalhe do nebari. As raízes aéreas serão encostadas no tronco com borracha



FOTO 03 Uma caixa de fósforo para referência



Sugestões e críticas serão bem-vindos.
Abraço a todos.
Edson.
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O bom bonsaísta deve conhecer a fisiologia das plantas, pois muitas vezes as pessoas as matam pelo simples desconhecimento de suas necessidades básicas...
Pedro Morales

[Franz Lopes]

Como vai Edson.

Belo exemplar... As raízes vão compor um bom neagari.

Mas não seria melhor coloca-la em um vaso de treinamento maior ou mesmo um escorredor para desenvolvimento mais vigoroso da copa, propiciando mais alternativas de trabalhos neste setor?

Abraço.

Franz Lopes
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"O que fazemos em vida, ecoa na eternidade"

[Thiago Giaconi]

Olá Edson,

Belo exemplar, terá um belo futuro...concordo com o Lopes, acho que vc deve plantar em um vaso de treinamento.

Abraço
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Thiago Giaconi

http://discutindoarte.blogspot.com/

[edson0605]

Amigos,
essas considerações com respeito ao desenvolvimento de um bonsai num escorredor são pertinentes. Entretanto, o bonsaísta Valdir Hobus, nos posts sobre como fazer bonsai com MATERIAL BARATO, publicados no Fórum da Nipon Bonsai, disse o seguinte em resposta a um questionamento parecido feito pelo frk_leal:

[nickyfury]

As colocações do bonsaista Valdir Hobus são pertinentes. Ao se ter em mãos o principal, que é o tronco, restando tão somente formar a estruturação aerea, há que se cuidar de seu desenvolvimento com mais paciência e controle, vez que, estando o caule em vaso tão pequeno, seu crescimento será bem lento e muito demorado mesmo.

Lembro que certa feita, em 2003, estive no viveiro do bonsaista Rock Junior (Terra Bonsai), em Nova Lima/MG, e observei que ele cultivava mini bonsai em tampinhas de garrafa pet. Isso facilitava bastante, vez que, partindo de um tronco razoavelmente pequeno (mini), de grossura variável, formar a estrutura aerea requeria justamente esse aspecto de crescimento lento, num trabalho tanto meticuloso quanto primoroso.

Depois, estando pronto o mini, era fácil envasá-lo em um recipiente mais adequado (à época, só havia material importado, hoje temos mini vasos porduzidos pelo Izumi, Sami e Onodera, além do Jorge Ribas).

Agora, voltando a sua planta: antes de prender as raízes contra o caule, faça incisões nele e nas raizes, retirando um seguimento fino da casca. Isso irá facilitar a fusão, acelerando o processo inclusive. Aconselho ainda prender com musgo previamente umedecido em hormonio enraizante, amarrando um plastico transparente sobre o trabalho, para só então acrescentar a borracha (prefiro usar cordão de algodão).

Um bom recurso para auxiliar no desenvolvimento e formação da estruturação aerea é apor o vaso sobre um escorredor contendo areia lavada, casca de pinus e carvão vegetal, em proporções iguais. Isso irá proporcionar umidade para as raizes, que sairão pelo orificio de drenagem, buscando alimentar-se e fornecer mais nutrientes para seu crescimento.

Essas raízes deverão ser cortadas a cada tres ou quatro meses, preservando as do interior do vaso.
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que a compreensão liberte a energia criativa que existe em nós.


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